A AMD casou núcleos Ryzen com núcleos Vega e agora ameaça a Intel nos portáteis

Está apresentada a oitava geração de APU da AMD que se encontra em pleno processo de ressuscitação e o casamento entre os núcleos de processamento Ryzen com núcleos de processamento gráfico Vega representam um avanço fenomenal sobre a anterior geração Bristol Ridge.

Ao criar estas APU (Accelerated Processing Unit) com as suas mais recentes tecnologias em termos de núcleos, a AMD está efectivamente a criar um chip capaz de conferir capacidade de gaming muito razoáveis a computadores ultraportáteis de espessura mínima, aumentando significativamente a potência disponível, mas cortando no consumo energético.

Para termos uma perspectiva, e ainda que esta seja uma questão de marketing da própria AMD, as novas APU podem fornecer 200 porcento mais capacidade de processamento, 128% extra de processamento gráfico e ainda assim reduzir o consumo energético para metade. Poderemos por isso colocar em movimento jogos bastante potentes com gráficos razoáveis, sem termos necessidade de uma gráfica dedicada, com o que os dispositivos serão mais finos, mais fáceis de refrigerar, e mais transportáveis. Isto com a Ryzen 7 2700U capaz de ultrapassar a performance da NVIDIA GeForce GTX 950M num Intel Core i7-7500U.

Entretanto, a tecnologia SenseMi colocará o consumo energético da APU no ponto adequado para a sua carga de esforço, optimizando a duração da bateria, graças à inclusão de inteligência artificial que melhor mapeará o consumo energético para optimizar o sistema como um todo.

Talvez ainda mais interessante, as Ryzen 7 2700U e Ryzen 5 2500U poderão ser submetidas a overclocking com sistemas de refrigeração adequados.

Os primeiros equipamentos a receberem versões com as APU Ryzen são o HP Envy X360, Acer Swift 3 e Lenovo IdeaPad 720S. De momento ainda não existem dados concretos quanto à comercialização destes dispositivos no mercado nacional, por isso não percam as nossas páginas para mais desenvolvimentos.