O ASUS ROG Phone 5 é um smartphone bestial, mas a concorrência não está parada e, hoje, a Black Shark apoiada pela Xiaomi oficializou os também soberbos Black Shark 4 e 4 Pro. Atrás de um design enganadoramente simples os dois terminais são máquinas poderosíssimas e refinadas para o gaming, destacando-se pelos controladores de ombreira, pelo ecrã com elevada taxa de sampling de toque e pela capacidade de carregar a bateria em 15 minutos.

O carregamento rápido está cada vez mais impressionante, mas carregar uma bateria de 4500mAh em 15 minutos continua a ser obra. Para isso, os dois Black Shark mobilizam carregamento de 120W via uma única porta USB-C que estará, obviamente, dependente do carregado que é incluído na caixa. E claro, 15 minutos é o suficiente para recarregar a bateria enquanto nos levantamos para esticar os tendões depois de uma brutal sessão de gaming.

Um ecrã para jogadores ferozes

A Black Shark pesou os prós e contras dos ecrãs atuais e decidiu não apostar em alta resolução. O painel OLED escolhido tem, por isso, resolução FHD+ para as suas 6.67 polegadas. Mais importante para os gamers será mesmo a taxa de atualização de 144Hz, e ainda mais a taxa de sampling de toques que atinge uns astronómicos 720Hz, o máximo que já vimos no mercado e que poderá fazer a diferença numa competição, nem que seja por uma fração de segundo de maior velocidade a ativar um golpe.

Trata-se, além do mais, de um painel E4 de gama alta, compatível com HDR10+, brilho máximo de 1300 nits e DC Dimming.

A par com este ecrã, a Black Shark apostou forte no áudio e, segundo o DxOMark, o Black Shark 4 Pro é bate mesmo o ASUS ROG Phone 5. Consegue-o graças a dois altifalantes estéreo, além de microfones com cancelamento de ruído, DTS, AAC e DAC Cirrus Logic.

Design simples, mas bem pensado

Os Black Shark 4 e Black Shark 4 Pro têm um design relativamente simples para um smartphone de gaming, parecendo bem distantes dos tanques de guerra da primeira geração e parecem agora mais adequados para termos no bolso em qualquer ocasião. Claro que a iluminação em LED do “X” no painel traseiro nos diz que este é um smartphone para bombar.

O destaque vai mesmo para a existência de dois gatilhos físicos na ombreira, o que dá a todo o smartphone um feel mais semelhante ao de um controlador.

Dois modelos, duas grandes diferenças

Até agora, a maior parte daquilo que falamos é igual, quer falemos do Red Shark 4, quer falemos do Red Shark 4 Pro. Existem, no entanto, diferenças importantes entre os dois modelos, a começar pelos processadores.

Assim, a versão Pro mobiliza o insuperável Snapdragon 888, com entre 8 e 16GB de RAM e 256GB ou 512GB de armazenamento interno. O Black Shark 4, por outro lado, recorre ao novo Snapdragon 870, baseado no 865, com 6/8/12GB de RAM e 128/156GB de armazenamento interno.

Nas câmaras, as diferenças continuam, já que a versão Pro usa uma peça de 64MP ao invés da câmara de 48MP do Black Shark 4. As restantes câmaras são idênticas nos dois, nomeadamente uma ultragrande angular de 8MP e uma macro de 5MP, enquanto a câmara principal é, em qualquer um dos casos, uma unidade de 20MP.

Ainda a destacar que chegam com Android 11 e JoyUI, baseada na MIUI 12.

Preço e disponibilidade

Para já não foram revelados preços internacionais, mas a versão 6/128GB do Black Shark 4 começa perto dos €325 e vai subindo até aos €425 para a versão com 12/512GB. Só a versão com 12GB de RAM terá direito a 256GB de armazenamento.

O Black Shark 4 Pro começa mais caro, €515 para a versão com 8/256GB, indo até aos €685 para a versão com 16/512GB.

Acrescentem-lhe mais uns €300 de taxas e impostos, quando chega à Europa.

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