Este tem sido um caminho impressionante para o nome BlackBerry. Depois de quase desaparecer do mercado dos smartphones, a entrada em cena da TCL significou uma clara ressurgência da BlackBerry. Se bem que a TCL tenha já lançado os DTEK50 e DTEK60, foi em 2017 que o caminho se iniciou para equipamentos realmente herdeiros da tradição da BlackBerry, com o lançamento do BlackBerry KEYone. O dispositivo recupera as linhas mestras da abordagem clássica BlackBerry, com um impressionante teclado físico multifunções e avançadas opções de segurança.

Agora, depois da edição original e da Black Edition, a BlackBerry apresentou o BlackBerry Bronze Edition, e o caminho ainda mal começou.

A BlackBerry lançou o KEYone em mais de 50 mercados, e considera-o um sucesso. Tenho utilizado um como equipamento quotidiano e aprendi a tirar o máximo partido das suas aplicações e funcionalidades, incluindo o teclado que o diferencia da esmagadora maioria dos seus principais concorrentes.

A juntar-se à família KEYone, o KEYone Bronze Edition apresenta um acabamento em bronze mate, e negro, com a reconhecível face posterior texturizada. O KEYone Bronze Edition mantém as principais características de hardware do KEYone, incluindo o polivalente Snapdragon 630, com os 4GB de RAM da Black Edition, acrescentando além disso Dual SIM.

Esteticamente não tenho outro modo de definir o KEYone Bronze Edition: Steampunk. O look contrastante do negro e do bronze imbuem o dispositivo de uma estética industrial e neoclássica que continua a evoluir um dos designs mais reconhecíveis do ano. A mim, o KEYone Bronze Edition invoca um clássico equipamento científico, com propósito, com dedicação.

A edição estará disponível em mercados seleccionados, e as fontes da TekGenius indicam que Portugal poderá ser um desses mercados.

Preço e disponibilidade ainda não são conhecidas de momento.

O pináculo do pragmatismo

Apesar de parecer algo anacrónico face aos smartphones mais vulgares do mercado actual, com o seu ecrã 3:2 e o teclado QWERTY, o BlackBerry KEYone é uma solução polivalente muito bem pensada para o mercado empresarial.

A minha experiência precisamente aí tem sido a de uma recepção muito positiva junto de alguns colegas e superiores no trabalho. Não se trata de revivalismo, mas da noção de que existem ganhos de produtividade muito interessantes quando se tem um teclado com feedback táctil e mais de cinquenta atalhos programáveis, além das funções acrescidas de swype e teclado virtual.

Se a isto juntarmos a suite de segurança DTEK e a ampla gama de ferramentas de produtividade do BlackBerry Hub, acabamos com uma ferramenta de trabalho valiosa que será fácil apreciar, uma vez que a tentamos usar durante alguns dias. A sua completa renegação do que é convencional acaba por ser uma aposta no pragmatismo e utilitarismo. Seria interessante vermos mais smartphones focados na sua função e menos na moda.

Entretanto, a BlackBerry anunciou igualmente o BlackBerry Motion para o mercado Americano. Também aqui esperamos que o dispositivo mais convencional chegue ao mercado nacional.

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