Os data centers e escritórios da Google vão ser, a partir do próximo ano, alimentados totalmente por energia renovável.

A meta dos 100% de energia renovável foi estabelecida em 2012, e levou 5 anos a ser atingida principalmente pela dificuldade em conseguir negócios bons e rápidos na compra de energia, existe muita burocracia e, a Google, compra energia a muitas fontes com termos diferentes.

A empresa já em 2015 foi o maior comprador de energia verde, 44% da sua energia, que se revelam em cerca de 5.7 terawatt hora (TWh), provenientes principalmente dos parque dos parques eólicos dos Estados Unidos.

Convictos de que este passo é “bom para o negócio” referem que não é apenas uma tentativa de tornar a google ambientalmente verde, mas sim uma visão a longo prazo e, cada vez mais, a opção com menor custo.

“Our founders are convinced climate change is a real, immediate threat, so we have to do our part.”

Com a meta dos 100% atingida, as perspectivas são conseguir contractos de 10 anos com fontes de energia mais sólidas, menos intermitentes e com baixa produção de carbono e impacto ambiental, como por exemplo, hidroeléctricas, biomassa e nuclear. Existe alguma controvérsia na última opção, dada a dificuldade em conciliar algumas metas, como os custos baixos e a segurança, critérios de que não prescindem.

A Google anunciar que em 2017 vai cobrir a sua necessidade energética com 100% de energia renovável, não significa exactamente que seja abastecida directamente e em exclusividade por energia derivada de parques eólicos e solares, mas sim que a energia comprada destas fontes corresponde à quantidade consumida pelas operações da empresa.

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