Que reviravolta. A grande marca Finlandesa foi em tempos dominante nos telemóveis. Durante anos a foi o maior nome no mercado, antes de colapsar com a chegada do Android e do falhanço da aventura com a Microsoft. Aquelas que foram as suas grandes unidades de fabrico acabaram alienadas e quando a HMD recuperou o nome Nokia, estes telemóveis, como a maioria dos outros, passaram a ser fabricados na China, algo que mudará em 2023.

A Nokia não é a primeira marca a anunciar o regresso da capacidade de fabrico à Europa. Outras marcas fizeram já este movimento depois da pandemia e do acidente do Ever Given no canal do Suez terem mostrado as sérias fragilidades de estruturas de fabrico centralizadas no contexto de um mercado global. Colocar os produtos mais perto dos mercados tornou-se, por isso, importante.

A HMD, que anunciou hoje no MWC o Nokia G22 sustentável, mas também os Nokia C22 e C32 focados na autonomia, anunciou também que a partir do terceiro trimestre do ano, passará a fabricar telemóveis na Europa, em resposta à crescente procura dos seus telemóveis neste mercado. O regresso da Nokia deu-se efetivamente em 2016 com a assinatura dos direitos do nome entre a HMD Global e a Nokia. Sete anos depois, os Nokia parecem estar prontos para regressar a casa.

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