Há muito a dizer sobre como a Nokia regressou ao mercado como um pujante cavalo pronto a levar tudo à frente, para perder parte do seu fulgor ao longo do caminho com atrasos e promessas por cumprir. No mais recente lançamento da marca, no entanto, há uma visão de futuro: o Nokia G22 tem um foco especial na sustentabilidade e na facilidade de reparação.
O Nokia G22 nasce com uma parceria entre a HMD e a conceituada iFixit que fornece o conjunto de ferramentas e guias que tornam tão fácil que qualquer um de nós proceda a reparações simples do telemóvel. Uma bateria pode ser mudada em 5 minutos, enquanto o ecrã pode ser trocado em menos de meia-hora. O truque também está do lado da construção, conseguindo a Nokia eliminar passos delicados como aquecimento para descolar o painel traseiro feito de plástico 100% reciclado, ou utilização de álcool para deslocar a bateria.
A iFixit venderá as peças ao público, tendo disponíveis baterias, portas USB ou ecrãs, estes por um preço de cerca de €50.
Quanto ao hardware, o Nokia G22 é um smartphone económico para quem quer um equipamento frugal, acima de tudo durável. Com um ecrã de 6.52″ HD e 90Hz de taxa de atualização, contamos ainda com um Unisoc T606, 4GB de RAM e um máximo de 128GB de armazenamento interno. A bateria de 5050mAh oferece uma grande autonomia e com o carregamento de 20W a bordo pode ficar cheia em menos de duas horas.
O departamento fotográfico consiste numa câmara frontal de 8MP, uma principal de 50MP e ainda duas câmaras de 2MP, uma macro e um sensor de profundidade.
Como disse, o Nokia G22 é um telemóvel económico e tem um preço de referência de €179. Se bem que a aposta na longevidade seja salutar, é peculiar que a HMD ofereça apenas 2 anos de atualizações de sistema operativo e três anos de atualizações de segurança, quando alguns concorrentes já vão até aos cinco anos.
