Diga-se o que se disser, nos últimos anos temos visto revoluções muito interessantes no mundo das baterias mobile, com a capacidade a estagnar, mas o carregamento rápido a aumentar a olhos vistos. Poucos anos atrás, as baterias necessitavam de ter capacidade bem diminuída para poderem carregar mais depressa em segurança, algo que hoje já mal se nota ao compararmos baterias lentas ou rápidas. Ainda assim, com os telemóveis a ficarem mais finos, há muito pouco espaço de sobra para a capacidade aumentar, mantendo-se as baterias nos melhores smartphones nos 4000-5000mAh. Para aumentar a capacidade sem aumentar as dimensões, existe a necessidade de melhorar as tecnologias disponíveis como com a introdução da bateria de silício-carbono da Honor.
A nova tecnologia permite à bateria ter 12.8% extra de densidade energética por comparação a uma bateria tradicional de iões de lítio. Onde a nova bateria realmente mostra o seu potencial é quando começamos a ficar sem sumo e a voltagem desce para os 3.5V.. Aqui, a tecnologia permite uma disponibilidade energética 240% superior, por outras palavras permitindo a esta bateria aguentar significativamente mais tempo quando estamos já nos últimos metros de autonomia.
Não é claro quando esta bateria chega ao mercado, mas é de notar que o novo Honor 5 Pro chega com uma bateria de 5100mAh no mercado internacional, enquanto na China é anunciado com uma bateria de 5450mAh, o que parece indiciar que, pelo menos nesse mercado, já recorre a uma bateria de silício-carbono.