Podemos sempre contar com a HTC para nos trocar as voltas, e parece que depois dos HTC U Ultra e HTC U Play lançados em Janeiro para uma recepção morna, Abril verá finalmente o HTC U propriamente dito. Enfim, este será o já famoso HTC Ocean e introduzirá uma grande revolução a nível de áreas sensíveis ao toque.

Tal como poderão já ter visto nos vídeos do conceito remontando a 2016, o HTC Ocean possui áreas capacitativas ao longo da moldura lateral, não no ecrã como tem sido tradição.

A chamada Edge Sense leva ainda mais longe a inovação dos gestos Edge da Samsung, até porque abdica de teclas físicas, tornando mais fácil impermeabilizar o dispositivo, e porque poderá simplificar em muito a construção do dispositivo, prescindindo do complexo fabrico do ecrã curvo.

As fontes da mais recente fuga de informação indicam que o HTC U terá um generoso ecrã de 5.5 polegadas e resolução 2K. Será um dispositivo substancialmente poderoso, já que recorrerá ao Qualcomm Snapdragon 835, e terá uma opção de armazenamento mínima de 64GB de armazenamento interno.

Quanto a câmaras, diz-se que terá um sensor Sony IMX362 de 12MP como câmara principal, e um IMX351 de 16MP à frente, uma opção no mínimo peculiar.

O que dizer disto?

A HTC tem mostrado vitalidade, mas tem também tardado em mostrar algo tão revolucionário quanto os seus concorrentes directos. Se conseguir realmente trazer para o mercado o Edge Sense, então a HTC terá enfim esse dispositivo altamente apelativo e revolucionário que a poderá colocar na crista da onda tecnológica. Poderá, inclusivamente roubar o protagonismo à Samsung.

O Edge Sense poderá sentir gestos como deslizes ou pressão ao longo da moldura do telemóvel e será algo realmente incomum. Será, mais precisamente, o tipo de avanço tecnológico que vende smartphones. E a HTC bem que precisa se os vender.

Façamos figas.

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