Estes não têm sido tempos fáceis para a HTC. Os resultados financeiros da marca continuam muito abaixo de brilhantes, apesar do veterano fabricante de Taiwan ter lançado alguns dos Android mais interessantes de 2017, pecando por mau timing, fraco marketing e pior preço. São estes três problemas que poderão afectar o HTC U12+ e condená-lo ao fracasso, independentemente das suas virtudes.
E, objectivamente falando, o HTC U12+ tem os predicados de um smartphone capaz de competir com o Samsung Galaxy S9+ ou o Huawei P20 Pro. Dizem fontes ligadas ao processo que a opção pelo nome U12+ quer reflectir a segmentação do equipamento em competição directa com o Galaxy.
O design que nos apresenta o mais recente render cortesia de Evan Blass mostra um equipamento muito interessante, com a traseira altamente polida e côncava que já é tradicional nos HTC, mas um módulo com duas câmaras reminiscentes do design do LG G6, com o leitor biométrico logo abaixo. Aparentemente, estas câmaras serão de 16MP e 12MP.
Entretanto, a frente é dominada por um ecrã de 6 polegadas 18:9 com duas câmaras frontais de 8MP e rebordos extremamente reduzidos. O melhor deste ecrã é que se mantém imune à moda do notch e mantém um perfil mais simétrico, fluído e sem interrupções.
Em termos de hardware, se o ecrã terá resolução WQHD+, no interior teremos o potente Snapdragon 845 com 6GB de RAM e 64 ou 128GB de armazenamento interno. Uma bateria de 3,420mAh será mais do que suficiente para uma autonomia muito interessante.
Imagine. Este será o nome de código do HTC U12+, invocando bem o charme e a mística que a HTC quer imprimir ao seu topo de gama. As informações reunidas pelo Venture Beat indicam ainda assim que o desenvolvimento do equipamento terá encontrado alguns revezes que terão atrasado o seu lançamento, passando este para Maio, em vez de Abril.
Finalmente, a par com o HTC Imagine, a HTC estará prestes a revelar o HTC Breeze, um equipamento bem mais barato, com chip MediaTek, 2GB de RAM e 16GB de armazenamento interno cujo principal destaque deverá ser o ecrã bezel-less.
Com todos estes argumentos apresentados, a nossa pergunta mantém-se: terá o HTC U12+ ainda alguma chance?