À medida que o LG G7 ThinQ se aproxima da sua data de lançamento no próximo dia 02 de Maio, a própria LG começa a controlar o tipo de informação que é exposta e acaba de anunciar algumas características interessantes quanto ao ecrã do seu futuro flagship.

A maioria das filtrações de informação têm-se referido ao design do dispositivo que conhecemos agora praticamente na íntegra, pontuando por um desenho esbelto que rompe com algum do passado da LG. A sua mais distinta característica, no entanto, é a presença do agora omnipresente notch no topo do ecrã. Se bem que muitos utilizadores sejam vocais quanto ao seu desagrado por esta opção, o notch continua a trilhar o seu caminho e as vendas não desaceleram (se bem que não há muitas alternativas sem notch, de qualquer modo).

Agora, a própria LG confirmou que o ecrã terá um rácio de aspecto de 19.5:9 graças a este notch, para uma resolução QHD+ de 3120 x 1440. Ao contrário do que acontece com o LG V30, o LG G7 ThinQ não terá um ecrã OLED, mas um painel LCD com tecnologia Super Bright Display. Este painel é suposto oferecer melhorias no brilho, mas também na eficiência energética, além de 100% do espaço de cor DCI-P3.

Ora quanto falamos em Super Bright, a LG não está a brincar: uma função boost permite ao ecrã emitir 1,000 nits de brilho para melhorar a visualização no exterior, embora esta opção terá com certeza um custo em termos da bateria.

O regresso do ecrã secundário

Uma surpresa da revelação da LG prende-se com a presença de um ecrã secundário no rebordo superior. A LG é certamente uma pioneira nos ecrãs secundários, iniciando esta prática com o LG V10, mas deixando de a usar no LG V30, graças à inclusão de um ecrã OLED.

Este ecrã secundário será configurável, podendo ser utilizado como um ecrã combinado com o ecrã principal, ou então utilizado como uma tradicional barra de estado com notificações.

Hardware tradicionalista

Fora o ecrã, o LG G7 ThinQ deverá manter-se extremamente conservador no seu hardware. O Snapdragon 845 é um dado adquirido, tal como os 4GB de RAM e os 64GB de armazenamento interno.

É precisamente a quantidade conservadora de RAM que tem levantado algumas questões, numa altura em que os principais concorrentes recorrem a 6GB ou mesmo 8GB de RAM. Mas, fora as questões meramente filosóficas quanto a se precisamos mesmo de mais RAM, é importante sempre olhar para a RAM quanto à sua velocidade, já que mais ou menos RAM será sempre uma questão do tipo de utilização que queremos dar ao dispositivo.

Ainda assim, do ponto de vista do marketing, os 4GB irão ter que ser justificados com um excelente preço.

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