A linha Surface tem-se mantido fiel aos processadores Intel desde a experiência do Surface 2 em 2013, mas com os portáteis always connected a ganharem tração, a Microsoft não quis ficar fora desta corrida: o Microsoft Surface Pro X chegou com muito mais do que um processador baseado em ARM. O Surface SQ1 é um processador completamente novo, desenhado em conjunto pela Microsoft e pela Qualcomm.

A Microsoft não detalhou em profundidade o SQ1, que pode ser definido como um derivado dos Snapdragon, mas com muito mais potência. Por exemplo, enquanto os Snapdragon são tipicamente chips de 2 watts, o SQ1 é um processador de 7 watts, incluindo uma GPU com 1.8 teraflops. Ainda assim é um consumo muito abaixo por comparação a um qualquer x86, pelo que consegue prometer 20 horas de autonomia e inclui, obviamente, tecnologia 4G LTE.

Quanto às capacidades e números de núcleos, nada sabemos, mas a Microsoft tem aqui um grande desafio: obter performance comparável aos iPad. Por outro lado, a Microsoft indica a presença de um acelerador por inteligência artificial que é suposto incrementar as capacidades de processamento do Surface SQ1.

Sobre isto, só o futuro o dirá. Para já, o Surface Pro X – que até agora era conhecido como o Surface Campus – inclui um ecrã de 13 polegadas com resolução de 2880 x 1920, ao qual pode ser acoplado um teclado que inclui uma Pen.

Tipicamente Microsoft, não foram revelados os detalhes completos do Surface Pro X. Sabemos que traz duas portas USB-C e carregamento wireless, que é extremamente leve com um peso de 762g e apenas 5.3mm de espessura.

O Surface Pro X estará disponível a 05 de Novembro, encontrando-se já em pré-encomenda no site da Microsoft, por $999.

 

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