Sexta-feira passada, 30 de Junho, foi o dia dos asteróides, durante o qual eventos em todo o mundo aumentaram a consciencialização sobre a ameaça destes objectos próximos da Terra.

Os fundadores do Asteroid Day prometeram acelerar a descoberta de asteróides para 100 000 por ano nos próximos dez anos, com a esperança de que possamos detectar o grande asteróide antes que este atinja a Terra. Claro que nesta questão, a NASA tem um grande interesse. Mas a catalogação de asteróides é apenas o primeiro passo.

A NASA juntou-se à Agência Espacial Europeia (ESA) para desenvolver a missão Asteroid Impact and Deflection Assessment (AIDA). A agência americana apenas aprovou um movimento da fase do conceito para o projecto preliminar.

A AIDA tem dois componentes propostos: a missão de impacto de asteróides da ESA (AIM) e o teste de redireccionamento de asteróides duplos da NASA (DART). A missão implica despenhar a sonda DART em “Didymoon”, o asteróide menor num sistema binário, com a esperança de que a colisão altere a velocidade do asteróide e demonstre que um asteróide pode ser empurrado para fora de sua trajectória.

Embora a ESA tenha negado o financiamento ao AIM no ano passado em favor da sua missão ExoMars, a NASA agora decidiu avançar com o DART de forma independente.

Os asteróides atingem a Terra constantemente, mas raramente somos atingidos por um grande o suficiente para causar danos sérios.

O astronauta Tom Jones considera que vale a pena dar prioridade a projectos como a AIDA, dada a oportunidade única de testar essas tecnologias de defesa planetária num asteróide que não representa uma ameaça.

A missão está prevista para chegar a Didymos em 2024, quando o asteróide irá passar pela Terra.

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