Um novo tipo de microscópio poderia reduzir drasticamente o número de mulheres com várias cirurgias devido a neoplasias da mama, segundo alguns investigadores da Universidade de Washington.
Até agora, não há uma forma de determinar concretamente se as cirurgias removeram completamente todo o tecido neoplásico durante a cirurgia, o que significa que entre 20 a 40 por cento das mulheres poderão voltar a ser submetidas a nova ou a novas cirurgias.
As técnicas patológicas actuais são complicadas e bastante trabalhosas, muitas vezes levam dias até ser possível determinar um resultado, mas o novo microscópio consegue rapidamente e de formam não destrutiva recolher imagens das margens do tecido removido com o mesmo nível de detalhe que a patologia tradicional em apenas 30 minutos.
O microscópio também é capaz de juntar milhares de imagens de alta resolução por segundo para criar uma imagem em 3D de uma amostra cirúrgica ou de uma biópsia, permitindo que os patologistas façam o diagnóstico e classificem os tumores com maior precisão e consistência.
Segundo Adam Glaser, do UW Molecular Biophotonics Laboratory, actualmente os patologias encontram-se um pouco limitados no que diz respeito às potencialidades dos recursos. Estes estão por enquanto limitados ao vidro num microscópio tradicional. Com esta nova tecnologia a conferir mais dimensãoes às imagens que estes observam, o diagnóstico e, consequentemente, os cuidados clínicos serão muito mais precisos.