Será inquestionavelmente um smartphone muito desejado, mas igualmente barato. Falo do OnePlus 6T que vai revelando os seus detalhes à medida que se aproxima a data da sua disponibilidade de mercado. Mas encontrar o equilíbrio entre bom e barato não é fácil e sabemos que existem já concessões confirmadas, como a falta de certificação IP ou carregamento wireless. Agora parece estar confirmada uma outra concessão, relativa ao leitor biométrico no ecrã.
Existem essencialmente dois tipos de leitores biométricos que podemos colocar num ecrã: os ultrassónicos e os ópticos. Os primeiros são mais rápidos, mais eficazes e – enfim – mais seguros, mas os leitores ópticos são simplesmente mais baratos e menos avançados, com o que ficam disponíveis em maior número para qualquer marca.
Embora a Qualcomm já tenha revelado um leitor ultrassónico avançado que poderá chegar a equipamentos de gama alta, não é surpreendente que a OnePlus opte por um leitor óptico como forma de controlar os custos, ainda mais tendo em conta que a empresa-mãe já dispõe de experiência nestes leitores após os lançar em diversos modelos de smartphones Oppo e Vivo.
Porquanto estes leitores sejam mais lentos e menos exactos, a experiência dos utilizadores parece ser satisfatória e não parece ao autor que este seja um deal breaker para quem procura um OnePlus.