A Samsung está a mudar o seu jogo na gama média e a subir a parada, de tal modo que será muito difícil aos concorrentes acompanharem a gama Galaxy A que aí vem. Não quer dizer que consigam, mas depois de quase perder a bola no meio campo a Samsung está finalmente a recuperar a dianteira tecnológica. A confirmar isto, um suposto Galaxy A7 (2018) surgiu no GeekBench com novo processador e colossais 6GB de RAM.

Esta é talvez a questão mais interessante. Tradicionalmente conservadora em questão de RAM, a Samsung só equipa os seus dispositivos com 6GB de RAM no mercado Chinês onde a concorrência é mais apertada. Parece que, por arrasto, para o ano teremos um Galaxy S9 com 8GB de RAM, certo?

Não que muitos utilizadores percebam o que fazer com tanto, mas a guerra dos specs continua, e o Galaxy A7 (2018) terá a bordo um Exynos 7885. Aparentemente, este octa-core possui quatro núcleos Cortex-A73 e quatro Cortex-A53, fabricados em litografia de 14nm, e ainda uma gráfica Mali-G71, fornecendo uma capacidade de processamento que será potencialmente equiparável ou superior à de um Snapdragon 630, mas é possível que ao longo dos próximos meses esta performance seja retocada e melhorada.

Mas, talvez mais importante que o que mostram os benchmarks, é o que não revelam. Espera-se que a gama Galaxy A (2018) adopte finalmente a tendência dos ecrãs full-screen de rebordos mínimos. Será uma revolução para a Samsung que tem andado algo atrás das grandes linhas mestras do mercado neste segmento, não obstante a qualidade geral incontestável dos seus dispositivos.

Há apenas uma grande ameaça para estes equipamentos promissores, e ainda está por concretizar. Falo do HiSilicon Kirin 670. O chip da Huawei tem sido muito falado, mas ainda não existe sequer confirmação oficial da sua existência ou provas concretas, já que falo nisso. No entanto, a existir, promete aquecer a guerra pela supremacia na gama intermédia.

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