A corrida ao smartphone dobrável está a ganhar velocidade e as principais marcas querem chegar à meta, ora em primeiro, ora com o melhor equipamento. Embora tenhamos anteriormente pensado que a Samsung poderia avançar já em Novembro, no que nos pareceram declarações muito optimistas, DJ Koh veio agora clarificar que em Novembro existirão apenas novos detalhes sobre este dispositivo. Quase ao mesmo tempo, Richard Yu estabeleceu um prazo dentro do próximo ano para o lançamento do smartpone dobrável da Huawei.
Este prazo parece-me fundamentalmente mais razoável para se obter um dispositivo final e útil, numa altura em que existem inúmeros desafios para o smartphones dobráveis, não somente em termos de hardware e durabilidade, mas também quanto a funcionalidades que possam tirar proveito deste factor de forma.
A este propósito, Yu indica que ainda utiliza um portátil porque os ecrãs dos smartphones porque o ecrã de um smartphone ainda é demasiado pequeno, mas que a marca mudará isso, precisamente com o smartphone de ecrã flexível. Talvez esta perspectiva seja demasiado optimista, já que mesmo mesmo perspectivando um ecrã que possua umas 7 polegadas quando totalmente aberto, poderemos encontrar um substituto para os tablets, mas não tanto para os portáteis que continuam a ter demasiados argumentos a seu favor quanto a comodidade de trabalho.
As perspectivas dos smartphones dobráveis são extraordinárias, principalmente se as marcas conseguirem desenvolver algo inovador que realmente justifique o preço extra que os equipamentos certamente terão atrelados. Mas, parece que nesta fase poucas marcas estão já dispostas a levantar a ponta do véu neste aspecto e esperamos com ansiedade que comecemos a ver algumas das possibilidades muito em breve.
Quanto ao que quer dizer “em menos de um ano”, o prazo mais provável será junto da altura da IFA de Berlim, uma altura privilegiada para a inovação tecnológica. Embora se fale que a Samsung possa lançar o seu dispositivo no MWC, o momento parece algo prematuro, principalmente considerando que a Huawei quer ser a primeira a chegar ao mercado.