Quando a Vivo lançou a nova família X50 no início do mês, uma das características mais destacadas no Vivo X50 Pro era a estabilização ultra moderna para o vídeo. A implementação, análoga a um sistema de suspensão cardan, permite às lentes “flutuar” sobre o sensor ao longo dos eixos X, Y e Z, ou em rotação horizontal, vertical e zoom com efeitos impressionantes que a marca agora demonstra.
O sistema, cujo nome pode ser traduzido para “Micro Nuvem PTZ” (de Pan, Tilt, Zoom) é uma ambiciosa combinação de hardware e software, o que justifica desde logo o tamanho desproporcional da câmara principal no Vivo. Num smartphone normal, ou mesmo numa câmara, a estabilização de imagem implica que as lentes de uma objetiva sejam móveis em relação ao sensor, o que implica alterações no alinhamento entre uns e outros, resultando na necessidade de cortar parte de cada frame para compensar este movimento.
É aqui que entra o sistema complexo da Vivo, que procurou colocar tanto as lentes, quanto o sensor na sua própria “nuvem”, termo simpático para nos dizer que tanto as lentes quanto o sensor estão integrados num único sistema estabilizado que lhes permite mover em conjunto, eliminando a maior parte dos movimentos.
Os efeitos práticos fazem-se sentir também na fotografia noturna, já que o sistema também permite estabilizar a imagem durante as longas exposições (até 1/4 de segundo), sem necessidade de um estabilizador externo.
A Vivo demonstra agora esta tecnologia num vídeo onde o Vivo X50 Pro é comparado a uma câmara normal na frente de um veículo em movimento e é bastante patente a diferença de performance entre ambas, com o Vivo a levar vantagem. Estes testes valem sempre o que valem, mas esta capacidade num smartphone é sempre impressionante de qualquer modo.
