Com as suas câmaras potenciadas pelo branding e pela tecnologia de imagem da mítica Hasselblad, o OnePlus 10 pro tem muitos pontos para deixar os entusiastas da fotografia justamente excitados. Uma passagem pelos laboratórios DxOMark, no entanto, mostra que OnePlus e Hasselblad ainda têm um longo caminho pela frente até estas câmaras serem dignas de ambos os nomes.

O DxOMark destaca que as câmaras possuem excelente detalhe e gama dinâmica, com ruído reduzido, mas em contrapartida o telemóvel sofre de uma ultragrande angular de menor qualidade e exibe inúmeros artefactos de cor e imagem, incluindo fringing e ghosting. Resultam em imagens com halos visíveis em situações de contraste e bandas de cor anómalas. Um ponto interessante, detetado pelos investigadores, é que a gama dinâmica é mais baixa na previsão da imagem do que na própria imagem, o que pode causar alguns desafios para o utilizador conseguir perceber corretamente o resultado final da imagem.

A pontuação resultante para o OnePlus 10 Pro é, então, de 127 pontos globais, ou 132 na fotografia, o que o coloca atrás de alguns dispositivos de gerações anteriores, como o Vivo X60 Pro+ ou Xiaomi Mi 10 Pro. Esta pontuação não significa que estas câmaras sejam más, mas a pontuação ainda não está consistente com o que se espera de algo que usa o nome Hasselblad. Mais certamente, o tema aqui será o software, não um problema inerente ao desenho ótico, por exemplo, pelo que a OnePlus estará sem dúvida numa posição de melhorar a performance deste equipamento.

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