A Realidade Virtual veio para ficar e está destinada a alterar muitos dos aspectos da nossa vida, tal como a restante tecnologia o tem feito. Se pararmos para pensar um bocado, é possível apercebermo-nos que tudo agora é diferente, desde a forma como nós comunicamos, até à forma como nós compramos e vendemos produtos.

Quantas vezes não acabamos por estar quase lado a lado com outra pessoa e estar a comunicar através do nosso Smartphone? As carteiras digitais e lojas online transformaram totalmente a forma como fazemos compras. Chamar um táxi no meio da rua à chuva, é coisa do passado, isto graças à plataforma UBER. Longe vão os tempos em que as pessoas chegavam ao cinema e tinham que voltar atrás porque já não havia bilhetes: agora podem comprar ou reservar online, e até mesmo para aqueles que querem comprar no próprio local, podem ver a lotação da sala quase em tempo real.

Mas há uma coisa que ainda não sofreu grandes alterações: a experiência de compra de casa. Infelizmente, e exceptuando algumas imobiliárias, a compra de casa mantém-se exactamente da mesma forma que há uns anos atrás. De facto, é possível procurar por imóveis na Internet, assim como visualizar algumas fotografias e outras informações. No entanto, continua a ser obrigatória uma visita ao local de forma a que tenhamos uma percepção real do espaço e das potencialidades do mesmo.

No entanto, e graças ao trabalho de algumas empresas, a Realidade Virtual parece estar aí para mudar tudo. No futuro, e com uma maior aposta por parte das agências imobiliárias em todo o mundo, a compra de casa será totalmente diferente.

Facilidade de visita

Com a Realidade Virtual, não será necessário visitar todas as casas para percebermos se realmente estamos interessados ou não. Da lista de casas que seleccionamos na Internet, podemos depois filtrar quais as que queremos realmente visitar. E se hoje em dia fazemos isso através de fotografias e vídeos, poderemos passar a fazer isso através da realidade virtual. Com a nova tecnologia, nós podemos ser transportados para dentro da propriedade, sendo assim possível caminhar entre a Sala e a Cozinha, ver para além das janelas ou até mesmo visitar uma varanda tendo a noção do seu real tamanho.

Visitar um imóvel em qualquer parte do mundo

Se está em Lisboa e pretende adquirir uma casa que está no Porto ou então numa outra qualquer cidade espalhada pelo mundo, pode ser complicado visitar a mesma. Com a Realidade Virtual, cada casa passa a ser “móvel”, ou seja, podemos ter acesso a ela em qualquer lugar. Podemos simplesmente sentar-nos na nossa cadeira, por os óculos e visitar a casa dos nossos sonhos, esteja ela onde estiver.

Experiência de Futuro

A Realidade Virtual também ajuda aqueles que querem vender casas que ainda não estão completas. Com os prédios ainda em construção, os construtores investem muito dinheiro na criação de andares modelo. Isto torna-se muito dispendioso, e muitas vezes acaba por não dar para o comprador perceber realmente como irá ser outra casa, com outra disposição, que o construtor também tenha disponível para venda no mesmo prédio. Com a Realidade Virtual, isto deixa de ser um problema, já que é possível dar uma ideia de como irá ficar tudo depois de terminado, seja que fração for do mesmo prédio.

Design de interior, mesmo antes de comprar

Muitas pessoas têm muita dificuldade em imaginar como é que um espaço pode vir a ficar depois de uma decoração diferente, ou até mesmo depois de umas obras. A Realidade Virtual vem cá para mudar isso mesmo, já que com um simples clique num botão, é possível alterar a decoração do espaço que estamos a ver. Desde cortinados, cores das paredes, mobílias, iluminação, etc. tudo pode ser alterado de forma a que se consiga prever a 100% como irá ficar o espaço.

Poupar dinheiro e tempo

Tal como outras tecnologias, também a realidade virtual irá ajudar a poupar dinheiro e tempo. E esta redução de custos em tempo e dinheiro não é apenas para quem procura comprar a casa, mas também para quem está a tentar vender casas, já que evita deslocações a imóveis que não têm interesse para o comprador. O segredo é mesmo reduzir ao máximo a lista de casas que pretendemos ver.

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