Finalmente! Já muito se disse e ainda mais se viu sobre o novo topo de gama da Meizu, o Meizu Pro 7 que terá a pesada responsabilidade de introduzir no mercado o potente, mas azarado MediaTek Helio X30. A responsabilidade é grande, tendo em conta que este chip se encontra vários meses atrasado na sua chegada ao mercado e o Meizu terá de enfrentar concorrentes poderosos já com o Snapdragon 835 consagrado pelo mercado. Mas além do chip em estreia, a Meizu conta com algo muito importante do seu lado: o design.
Começo por aqui, porque em parceria com a Frog Design a Meizu criou um dispositivo que não deixa de ser convencional, mas aposta forte numa abordagem bem diferente ao que é um ecrã de smartphone, introduzindo um painel na face traseira com 1.9 polegadas. Na minha opinião, faria bem mais sentido um ecrã e-ink em vez do RGB agora oficial, já que será questionável que muitos de nós coloquem o smartphone de ecrã para baixo.
Mas também me confesso culpado de – por vezes – fazer precisamente isso para 
apreciar a estética. É que no final do dia, um ecrã é um ecrã e desligado não tem qualquer beleza digna de nota.
Este ecrã secundário acrescenta algo mais à face traseira e no geral o design parece-me francamente soberbo, com metal escovado e linhas discretas. Em particular, a posição das câmaras poderá ser muito interessante, face à mais usual colocação muito perto dos vértices do dispositivo onde podem ser facilmente obscurecidas pelos nossos dedos.
No interior, encontramos de facto o equivalente a três versões, isto porque haverá de facto duas versões principais: a Meizu Pro 7 e a Meizu Pro 7 Plus. Esta última será a mais potente, finalmente introduzindo no mercado o deca-core MediaTek Helio X30, a par com 6GB de RAM e 64/128GB de armazenamento interno UFS 2.1.
Entretanto, o Meizu Pro 7 base terá o que poderíamos chamar uma versão “lite”, com o MediaTek Helio P25, 4GB de RAM e 64GB de armazenamento eMMC 5.1. No entanto, uma versão base volta a optar pelo Helio X30, com os mesmos números em termos de memória.
Em qualquer um dos casos, ambos os ecrãs são Super AMOLED, com o ecrã do Meizu Pro 7 a possuir 5.2 polegadas FHD e o do Meizu Pro 7 Plus a ser bem mais generoso com 5.7 polegadas e resolução QHD.
Uma última diferença é que o Meizu Pro 7 Plus terá uma bateria substancialmente mais potente, com 3500mAh, em vez dos 3000mAh da versão padrão, em qualquer um dos casos com carregamento rápido. No caso do Meizu Pro 7 Plus trata-se efectivamente do mCharge 4.0 que será capaz de carregar 67% da bateria em 30 minutos.
Mas há um ponto onde todas as versões do Meizu Pro 7 são idênticas e esse ponto é nas câmaras, já que ambos contam com câmaras duplas de 12MP e abertura f/2.0, com câmara frontal de 16MP. A abertura não é particularmente expressiva, e sabemos apenas que as câmaras são uma parelha monocromática e RGB. Terão estabilização de imagem? Não sabemos ainda!
Um último remate para o que me parece neste momento um dos smartphones mais sensacionais até agora será o preço: o Meizu Pro 7 começa perto dos $420 e vai até aos $600 para o Meizu Pro 7 Plus com 128GB de armazenamento interno.
Portanto, com um design que será inconfundível (coisa rara hoje em dia), excelentes especificações e bom preço, o Meizu Pro 7 pode arrebatar muitos consumidores, desde que o Helio X30 cumpra as suas promessas!
