Só chega ao mercado global a 07 de Fevereiro, mas foi já lançado esta semana: falo do OnePlus 11, o recém-nascido da OnePlus, e que chega com diversas melhorias, não menos importante das quais sendo o processador Snapdragon 8 Gen 2. A parceria estratégica com a Oppo foi anunciada apenas recentemente, por isso este poderá ainda não ser o dispositivo que beneficia já dos grandes eixos do acordo entre as duas marcas. Contudo, o OnePlus 11 alia um design carismático a hardware possante, para se afirmar como um digno representante da tradição OnePlus 11.
Para lá do novo processador, mais do que expectável, o OnePlus 11 chega com uma aposta renovada na Hasselblad, munido de um novo setup fotográfico que inclui uma nova câmara de 50MP IMX890 com estabilização ótica. É acompanhada por uma câmara de 48MP ultragrande angular e ainda por uma câmara de 32MP com zoom 2X. O setup é muito superior ao disponível mesmo no OnePlus 10 Pro, não se limitando a repeti-lo, como por vezes acontece.
À frente, um promissor (muito) ecrã AMOLED LTPO 2.0 de 6.7″ com resolução 1440p. A sua atualização máxima é de 120Hz, mas graças à tecnologia LTPO tem uma taxa de atualização dinâmica que vai dos 1Hz até esse máximo de 120Hz. Uma pequena perfuração oferece uma câmara frontal de 16MP, enquanto o multimédia de qualidade está mais do assegurado, graças aos altifalantes duplos estéreo.
Voltando ao processador, não há muito que se possa dizer sobre o Snapdragon 8 Gen 2 que não tenha ainda sido dito. A OnePlus, por outro lado, disse algo muito particular: o processador estará disponível na sua capacidade máxima e sem restrições. É uma afirmação significativa, vinda de uma marca que no passado foi “apanhada” a cortar o desempenho dos processadores para poder prolongar a autonomia. E, para acompanhar este novo foco na performance, o OnePlus 11 chega ainda com uma refrigeração de última geração de grande área e com uma ampla folha de grafite para mais facilmente dissipar o calor para longe dos principais componentes.
Será por isso a autonomia um problema? Desta feita, a OnePlus recorre a uma bateria de 5000mAh com carregamento de 100W, pelo que qualquer quebra de disponibilidade pode ser reposta em minutos. Naquilo que já vem sendo uma estranha tradição, considerando o espírito pioneiro da OnePlus, é que o carregamento sem fios não está a bordo.
Ainda espaço para mencionar que o OnePlus 11 estará disponível com uma configuração máxima de 16GB de RAM com 512GB de armazenamento interno. Será pouco provável que esta configuração chegue à Europa, onde os 12GB de RAM com 256GB de armazenamento interno serão muito mais prováveis e ainda assim mais do que suficientes para nos satisfazerem. Tudo somado, como esperar até 7 de Fevereiro para deitar as mãos a este terminal?
Não há nada a fazer, exceto aguardar. Com a parceria com a Oppo, será interessante ver se a disponibilidade do OP11 será maior que a dos seus antecessores.
O OnePlus 11 faz-se acompanhar ainda dos Buds Pro 2, sucessores dos Buds Pro do ano passado e que oferecem uma autonomia de 39 horas com cancelamento de ruído ativo desligado. Ao todo, este cancelamento de ruído consegue cancelar até 49db de ruídos externo. Compatíveis com Bluetooth 5.3., codecs AAC, SBC e LC3, os Buds Pro 2 deverão ter acesso ao LHDC 5.0 para áudio de alta resolução. Estes auriculares têm alguns golpes para gaming, como a baixa latência de 54ms e o seu áudio espacial promete uma experiência mais profunda de audição. Último destaque, podem ser carregados sem fios com qualquer carregador Qi.