O pequeno SUV da TOYOTA ainda nem fez um ano de vida e já está a dar muitas alegrias à gigante nipónica.
Desenvolvido especialmente para o mercado europeu, este “coupé/jipe” já se encontra no TOP 5 dos best sellers do segmento na Europa. Num mercado tão exigente como este, os concorrentes são muitos, encontrando-se no topo do pódio o Nissan Qashqai com 75,114 vendas, o Ford Kuga conta com 40,033, o Peugeot 3008 com 37,163, o Toyota conseguiu ter um desempenho exemplar com 31.888 e o Renault Kadjar com 29,474 vendas. (Dados JATO Dynamics).
O objectivo da marca é chegar às 100,000 unidades anuais, um número superior à expectativa inicial do projecto, mas o resultado final do modelo surpreendeu tudo e todos. O seu design arrojado, a tecnologia, o preço, e juntando o grande crescimento da procura pelos SUVs, fizeram o caldo ideal para o sucesso do Toyota C-HR.
Designado de “Coupé High Rider”, tem como público-alvo os jovens. A Toyota vê o C-HR como o ponto de viragem, dando-lhe o aspecto mais arrojado e inconvencional de modo a atrair clientes mais joviais, visto que a média de idade do cliente Toyota ser 56-57 anos.
Sem opção diesel, o C-HR encontra-se disponível com motor a gasolina 1.2 de 116cv ou híbrido de 122cv (o mesmo do Prius) que só este perfaz 80% das vendas na Europa.
Baseado em dados de carros com matrícula registada e segundo a Associação de Fabricantes de Automóveis Europeia, a marca Toyota detém 4,5% do mercado europeu, tendo aumentado 0,5% comparando com o período homólogo. A Toyota é assim a maior marca asiática na Europa, estando à frente da Nissan (3,9% share), Hyundai (3,2% share) e KIA (3,0% share).
“A marca já tem imagem no que diz respeito a fiabilidade, durabilidade e qualidade, provavelmente por sermos escolhidos por razões racionais, mas não tão apelativos e “cool” como a audiência mais nova gosta.” – diz Matt Harrison, vice presidente de Vendas e Marketing da Toyota Motor Europe. – “Uma das nossas aspirações para a marca, é criar mais divertimento e entusiasmo. (…) Fomos apanhados de surpresa no crescimento estonteante dos Crossovers/Suvs, passámos as últimas décadas a dedicar-nos aos nossos modelos “core business”, deixando um pouco de parte os SUV.”