Os rebordos têm desaparecido rapidamente dos ecrãs dos smartphones à medida que os consumidores procuram ecrãs maiores sem compremeterem a ergonomia geral do dispositivo. Mas, com um número de sensores a necessitar ainda de um rebordo para alojamento, entre o tri bezel-less e o notch, temos visto alguma dificuldade em realmente conseguirmos um ecrã verdadeiramente bezel-less. A Doogee foi por um caminho bem diferente com o Doogee Mix 4 e, finalmente, alguém segue o seu caminho sem imitar ninguém.

As diferentes posturas face aos ecrãs fullscreen tem sido tripartida: ou procuramos emular o look simétrico dos LG G6/Galaxy S8, ou adoptamos apenas um bezel amplo como no caso do Xiaomi Mi Mix, ou então vamos pelo caminho do entalhe do iPhone X, uma solução útil para para maximizar o ecrã e manter uma boa câmara frontal ou reconhecimento facial.

O Doogee Mix 4 vai por um caminho novo e apresenta um slider. Os sliders foram uma grande coisa nos anos 90, onde uma peça que saltava com um toque de um botão era o expoente máximo do factor “wow” no mundo dos telemóveis. Com a chegada dos touchscreens, os sliders tornaram-se fundamentalmente inúteis, mas a Doogee recuperou a abordagem e, com isso, conseguiu um equipamento onde o ecrã OLED tem rebordos mínimos e simétricos a toda a volta, sem protuberâncias ou interrupções.

A desvantagem da abordagem, no entanto, é que para fazermos uma chamada, sacarmos uma selfie ou usarmos desbloqueio por reconhecimento facial, temos então que deslizar a porção traseira para revelar o altifalante e as câmaras frontais. A solução não é particularmente preocupante, visto que, hoje em dia, os nossos smartphones são amplamente utilizados como equipamentos multimedia e de comunicação nas redes sociais, com as chamadas de voz a serem apenas uma fracção de toda a utilização diária. Haverá realmente inúmeros momentos em que jamais precisaremos do slide.

Extraordinariamente, o Doogee Mix 4 parece fino e esbelto, com duas câmaras verticais no painel traseiro e nenhum leitor de impressões digitais à vista. Ou este estará já embebido no próprio ecrã, ou então numa das teclas laterais. A primeira opção é a mais lógica e modernista, mas não colocaria as mãos no fogo quanto à Doogee ter tido tempo para a integrar, tão recente que é a tecnologia.

As primeiras imagens deste equipamento estão aqui e respondem a poucas perguntas, não esclarecendo o hardware ou o preço, mas se alguém tem este Doogee nas mãos, é certo que poderemos passar os próximos dias a receber algumas novidades.

 

Do vosso lado, o que vos parece a solução da Doogee?

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