No passado dia 30 de Maio Andy Rubin, um dos fundadores do Android, anunciou com grande pompa o seu Essential Phone. Com características modulares e um hardware potente, o Essential Phone prometeu ser um dos mais interessantes e revolucionários dispositivos do ano. Excepto que não está em lado nenhum.

Não é a primeira vez que um smartphone se atrasa. A própria HMD, a braços com uma grande procura pelos novos smartphones Nokia, tardou em conseguir dar resposta às necessidades do mercado. A diferença é que enquanto a Nokia tem ainda um nome que vale ouro, a Essential está a jogar a sua primeira cartada no mundo móvel e pode pouco dar-se ao luxo de falhar.

E, no entanto, estamos a dia 10 de Julho e, cumprindo a promessa de Rubin, o Essential Phone deveria estar a chegar às mãos dos seus compradores em final de Junho.

Rubin terá sido talvez demasiado optimista ao anunciar o dispositivo para tão breve, tendo em conta quão novo é, e quantas peças lhe são únicas. Fora o chip Snapdragon 835 e os componentes internos, não há muito que seja off the shelf no Essential Phone, incluindo a câmara frontal no ecrã que será um ponto de dificuldade na produção, já que é uma solução única e complexa.

Atrasos na chegada ao mercado são normais, e todas as marcas passam por isso, mas o mais danoso é que, para já, Rubin não disse nada sobre o atraso que pudesse tranquilizar os potenciais compradores.

O Essencial Phone está, para já, essencialmente desaparecido em combate e esperamos que seja encontrado depressa.

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