Moe Omer é um jovem Canadiano banal nos seus 17 anos de idade que um dia precisou comprar um smartphone completo e se apercebeu que não tinha os $1,000 para gastar num. Mais importante ainda, Moe convenceu-se que nenhum smartphone precisa ser tão caro para ter todas as características que precisamos para o nosso quotidiano, e na TekGenius concordamos com ele. Foi assim que nasceu o Frank.

Com ponto final e tudo, o frank. quer custar apenas $180 e incluir tudo o que poderemos encontrar em qualquer smartphone de $1,000, incluindo um processador potente, leitor de impressões digitais, boas câmaras fotográficas e construção de metal.frank2

Especificamente, o frank. será equipado com o MediaTek MT6750T com uma Mali-T880MP2, 4GB de RAM e 64GB de armazenamento interno, uma câmara de 16MP como arma principal, juntamente com uma câmara selfie de 8MP. Os sensores são nossos velhos conhecidos, já que para os 16MP Moe optou por um Samsung 3P3 com abertura f/2.0, o mesmo sensor que podemos encontrar no BQ Aquaris U Plus, por exemplo. O ecrã será uma unidade de 5.5 polegadas FHD.

Contamos ainda com uma bateria de 3000mAh e carregamento rápido 2A via USB-C, sem esquecermos o leitor de impressões digitais.

Portanto o preço não é nada elevado, mesmo se contarmos com o facto do dispositivo não ter nada de particularmente revolucionário, e não ser totalmente uma pechincha face a outros smartphones. Mas segundo a marca o frank. custa $150 a produzir em massa, e $30 não é uma margem de lucro escandalosa.frank

Parece portanto um smartphone… franko?

Ao todo existem 100 vagas para este preço inicial, e recebem auscultadores, capa protectora, protector de ecrã e um carregador. Depois teremos 1,000 vagas para o valor de $219, com as vagas posteriores a chegarem aos $233, com o preço final a atingir a marca dos $279. Neste caso, o preço já não é muito atraente, mas com o lema “fuck the big guys”, o frank. mostra que se um adolescente consegue criar um produto razoável a preço acessível, com uma economia de pequena escala, não há razão para as grandes marcas não fazerem o mesmo.

Não posso deixar de saudar a iniciativa, mas será realmente seguro apostar num novo smartphone de crowdfunding? Quem tratará das actualizações ou das reparações? Quem apostou o seu dinheiro no Robin saiu a perder quando a Razer comprou a Nextbit e colocou um termo ao suporte dos Robin, deixando sem qualquer hipótese mesmo aqueles que teriam equipamentos dentro da garantia.

Valerá apostar nestas iniciativas?

Quem sou eu para dizer que não? Por isso, que tal dar uma vista de olhos à página do frank.?

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