Aquilo que começou como a aposta da Huawei no mercado online tornou-se uma das marcas mais respeitadas e seguidas por milhões de utilizadores. A Honor é apreciada pelo excelente compromisso entre preço e qualidade dos seus dispositivos, rivalizando frequentemente com os lançamentos equivalentes da casa-mãe Huawei, representando de facto uma forte fatia das vendas globais da empresa. Os rumores foram por isso facilmente alimentados quanto a uma separação das duas marcas, possibilidade agora negada por Zhao Ming, Presidente da Honor.

O que não deixa de ser uma pena. Alguns especialistas acreditam que se a Honor trabalhasse de forma independente da Huawei, poderia aumentar a sua fatia de mercado, o que me parece extremamente credível. A Huawei fica com o grosso dos lançamentos de novidades, estreando novos processadores e funcionalidades, ficando com a marca Leica nas câmaras só para si.

Neste cenário, a Honor é sempre uma subalterna da Huawei e pode não ir tão longe quanto desejaria em inovação e especificações dos seus dispositivos. Pessoalmente, acredito que se a Honor tivesse uma estratégia própria e independente poderia de facto impor-se como um nome capaz de igualar os melhores do mercado, quiçá ameaçar a própria Huawei.

No entanto, isso não irá acontecer. Zhao Ming confirmou que as duas marcas continuarão juntas e trabalharão estreitamente para criação de novos produtos no futuro.

Embora partilhem muito do hardware dos Huawei, os Honor ficam por vezes abaixo no preço pela omissão de alguns detalhes como protecção contra os elementos. No entanto, os seus preços são suficientemente atraentes para competirem de perto com os equipamentos da Xiaomi e outras marcas com apelo budget.

 

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