Estamos a pouco mais de um mês do lançamento do próximo flagship da Huawei, o Huawei Mate 10, e este deverá ser inquestionavelmente um dos mais potentes equipamentos do final do ano, graças à inclusão do Kirin 970, o primeiro chip móvel a chegar ao mercado com chip integrado de inteligência artificial. Agora que a Xiaomi largou a toalha com o Xiaomi Mi Note 3 e o relegou para a gama média, o Huawei Mate 10 pode ter o caminho livre para enfrentar Samsung Galaxy Note 8 e LG V30. Continue a ler para conhecer em pleno tudo o que a imprensa tecnológica julga saber sobre o futuro colosso da Huawei.

Marcel, Alps e Blanc.

Se os Alpes são uma cadeia montanhosa, o Mont Blanc é a sua maior montanha, superando o Matterhorn. Marcel, no entanto, é um nome mais difícil de localizar: poderá referir-se a Marcel Bertrand que no século passado estudou a geologia das montanhas, ou à comuna de Saint Macel no Ródano-Alpes, quem sabe?

Mas Marcel deverá ser o nome de código para o Huawei Mate 10, enquanto o Huawei Mate 10 Pro será o Blanc, com a versão destinada ao Alps ainda um mistério.

Inteligência artificial incorporada

Comum a todas as versões do Huawei Mate 10 será o novo HiSilicon Kirin 970, um octa-core acabado de anunciar, e que tem como ponto de destaque o chip integrado de inteligência artificial. É o primeiro chip do seu género e permitirá ao Kirin 970 integrar novas funcionalidades e métodos avançados de processamento. A Huawei já declarou que o código-fonte do processador seria aberto a programadores para que estes possam desenvolver novas ideias para o chip.ifa2017-kirin970_01

Em termos de arquitectura, o Kirin 970 apresenta uma estrutura octa-core bigLITTLE, com quatro núcleos Cortex-A73 para performance, e quatro Cortex-A53 para eficiência energética. O chip é fabricado em litografia de 10nm e inclui ainda uma Mali G72MP12 e um modem capaz de downloads até 1.2Gbps. Em ambos os casos falamos dos mais potentes parâmetros alguma vez a bordo de um Huawei, e colocarão o Mate 10 na dianteira da tecnologia móvel.

Pensa-se no entanto que o modem poderá ser para já um mais comum Cat. 16, enquanto um dos Mate é indicado como possuindo um mais modesto modem de categoria 12. Esta discrepância é peculiar, já que implica a existência de uma variante do Kirin 970, ou todo um outro processador a equipar pelo menos um dos Mate 10.

Câmara de abertura f/1.6

A Huawei pode bem ser uma das principais responsáveis pela guerra de especificações fotográficas que se vivem hoje em dia no mundo dos smartphones. Já não basta para os utilizadores terem apenas resolução: os fotógrafos mais exigentes querem pixéis maiores, foco capaz, grandes aberturas e algoritmos de qualidade.huawei-mate-10

O Huawei Mate 10 deverá cumprir todos esses requisitos. Desde o Huawei P9, que lançou a parceria entre a Huawei e a Leica, que a Huawei tem evoluído os seus dispositivos em todos os parâmetros, mas sempre um passo atrás da Samsung.

Tal deverá agora mudar. Pensa-se que o Huawei Mate 10 Pro terá uma combinação de 12+20MP (ou 20+20MP), e um dos sensores terá uma abertura de f/1.6, igualando o LG V30, para a câmara com maior abertura disponível no mercado. A maior abertura tem desde logo duas vantagens: maior efeito bokeh nos retratos e outros tipos de fotografia, e maior captação de luz em condições de baixa luminosidade, gerando imagens mais nítidas e com menos ruído.

É inquestionável que as câmaras serão criadas com a chancela Leica.

Outro hardware de destaque

A Huawei deverá optar por memórias UFS 2.0 ou 2.1. Depois da polémica da utilização de chips eMMC 5.1 no Huawei P10, é altamente improvável que a Huawei aceite por qualquer razão que seja a utilização de memórias de velocidade inferior. Não só porque quererá mostrar o que é capaz de fazer, como não quererá comprometer de modo algum o sucesso do Kirin 970. Não direi que a Huawei quererá finalmente subir ao topo dos benchmarks, mas a inteligência artificial a bordo do seu novo chip será muito favorecida pela maior capacidade de leitura e escrita em paralelo das memórias UFS, e a Huawei quererá ver este potencial realizado.mate-9

O Huawei Mate 10 também deverá incluir ecrãs com o novo perfil da moda, o 18:9 que está rapidamente a tornar-se um requisito nos smartphones de gama alta. No caso do Marcel, espera-se um ecrã de 5.99 polegadas e resolução 1440×2880, enquanto o Alps deverá contentar-se com a típica resolução QHD em 16:9 e 5.88 polegadas.

Pelo menos um destes ecrãs poderá ser do tipo full-screen, e aqui será interessante ver como a Huawei integrará o leitor biométrico. Caso haja espaço, é de esperar que a marca utilize o mesmo leitor ultrassónico que encontramos no Huawei P10.

Na mais recente imagem obtida do Mate 10 (via Slashleaks), de facto observamos o ecrã alongado que deverá pertencer ao Huawei Mate 10 Pro. O espaço para um leitor biométrico é nulo, deixando a face traseira como única hipótese.

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Contamos ainda com bateria de 4000mAh em qualquer um dos casos e deveremos ter a bordo a tecnologia SuperCharge da Huawei. No Huawei Mate 9, esta tecnologia mostra-se das mais rápidas e eficientes no mercado, praticamente carregando a bateria em aproximadamente uma hora sem aquecimento substancial. Recentemente, a Huawei aliou-se à TÜV Rheinland para certificar esta tecnologia que possui segurança e levada e estabelece uma comunicação constante entre carregador e smartphone para um ajuste refinado da corrente.

Finalmente, as opções de memória deverão começar nos 4GB de RAM e 64GB de armazenamento interno.

Android Oreo

O Huawei Mate 9 foi notável por vermos a Huawei a lançar pela primeira vez um dispositivo de topo com a mais recente versão do Android. O Huawei Mate 10 não perderá tempo e terá o Android Oreo a bordo quando chegar ao mercado em Dezembro.

O seu lançamento é agora dado como certo a 16 de Outubro.

Até lá é quase certo que as fugas de informação continuarão a ocorrer a um ritmo cada vez mais acelerado. Fiquem atentos às nossas páginas para conhecerem todos os dados em primeira mão.

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