A hiper mobilidade é um argumento interessante para muitos de nós, e a Huawei acaba de anunciar o que é uma excelente aposta nesse segmento, na forma do Huawei Matebook E 2019. O ponto de destaque deste equipamento é que não depende de um chip Intel, mas de um Qualcomm Snapdragon 850.
A Huawei fez o anúncio de modo pouco efusivo, enquadrado na mesma cerimónia que viu o anúncio na China dos novos Huawei P30, mas não podemos deixar de destacar que este equipamento é importante. O Snapdragon 850 foi pensado especificamente para utilização em computadores (com Windows 10 ou Chrome, claro) e por isso tem uma velocidade superior ao regular Snapdragon que encontramos nos nossos smartphones. Especificamente, contamos com quatro núcleos Kryo 385 a 2.96GHz, enquanto os núcleos de eficiência correm a 1.7GHz.
O SoC a bordo significa que o Matebook E tem fundamentalmente todas as vantagens de um smartphone, incluindo um modem 4G X20 LTE com downstream máximo de 1.3Gbps, que pode ser utilizado com um cartão nano SIM, mas também com um eSIM. Em termos de memória, temos ao nosso dispor 4 ou 8GB de RAM e até 256GB de armazenamento interno, com expansibilidade pendente de confirmação. A bateria de 36,3Wh deverá ser suficiente para 20 horas de utilização, mostrando bem as capacidades destes chips em custo/eficiência.
O ecrã possui 12 polegadas, como já referi, com resolução de 2160×1440 e obviamente função táctil. Aloja uma câmara selfie de 8MP, enquanto a câmara principal é de 20MP.
Em termos de funcionalidade, o Huawei Matebook E 2019 é um 2-em-1 que retoma o look e engenharia do Microsoft Surface, com um ecrã de 12 polegadas com stand que concentra o hardware, e um teclado destacável. Mas a Huawei não poupou em ferramentas para o utilizador e o áudio é servido por duas colunas estéreo, não faltando o jack áudio de 3,5mm ou um leitor biométrico. Isto num formato com 8,5mm de espessura, que não está nada mau, comparando-se favoravelmente com muitos smartphones.
Não temos ainda certeza de que o Huawei Matebook E 2019 saia do mercado Chinês no futuro previsível, mas seria bom que o fizesse, já que parece ter grande potencial