Os smartphones flexíveis de ecrã dobrável parecem alinhados para serem a próxima grande sensação da tecnologia móvel. A maioria das notícias têm sido à volta do Samsung Galaxy X, ou do concorrente LG ainda sem nome, mas outras marcas estarão obviamente nesta corrida e a Huawei parece ter feito algumas ultrapassagens na recta em direcção à meta. Segundo Richard Yu, a marca tem um protótipo funcional.

A Huawei e os seus responsáveis não costumam falar assim tão abertamente dos seus equipamentos futuros, muito menos em algo tão cobiçado e de modo tão óbvio. Não tenho por isso grandes dúvidas de que Yu esteja a ser franco na sua afirmação, tal como o CEO é peremptório quanto às razões que impedem o equipamento de chegar ao mercado rapidamente.

Os problemas prendem-se com a mecânica da dobra e a flexibilidade do ecrã flexível, por arrasto com a sua durabilidade. Obviamente que os materiais utilizados actualmente serão facilmente desgastados pelo movimento de abertura e fecho do dispositivo até se desgastar.

Se bem que os OLED de substrato plástico e flexível já se encontrem em circulação em equipamentos como o Google Pixel 2 XL ou o LG V30, estes materiais não são pensados para terem o seu estado frequentemente alterado. As resinas destinadas à protecção são outro problema, potencialmente maior.

Se for possível dobrar e desdobrar frequentemente o painel sem este rachar ou se tornar fosco, então o material provavelmente não terá resistência a riscos. Portanto, estamos a falar de materiais com carácter muito avançadas e difíceis de conceber.

Richard Yu indica que o equipamento que a Huawei possui possui um pequeno espaço entre os dois ecrãs quando aberto. Será algo semelhante ao novo ZTE Axon M, mas a Huawei considerou para já que esse não é o caminho e não é o que querem colocar no mercado.

Quando poderá este dispositivo chegar ao mercado? Poderá ser já em 2018, mas isto é apenas uma possibilidade.

A Huawei acaba de lançar a sua nova família Mate 10, destacando-se estes equipamentos pela inclusão de inteligência artificial no seu chip Kirin 970, e por um ecrã praticamente sem rebordos no Huawei Mate 10 Pro. Mas a Huawei não quer de todo ficar aqui e está definitivamente na corrida por um ecrã flexível e dobrável.

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