Já lá vai um ano desde que a Xiaomi anunciou o seu primeiro processador, o Surge S1 e, à falta de dispositivos equipados com ele a fazerem as rondas na imprensa internacional, seria justo pensar que a Xiaomi desistira do negócio dos processadores mobile. Justo, mas errado, parecendo que o Surge S2 está a caminho de chegar ao mercado com o futuro Xiaomi Mi 6X e as suas especificações surgiram agora online.
Primeiro um pouco de história, a Xiaomi juntou-se em 2017 a um grupo restrito de marcas capazes de conceberem os seus próprios processadores móveis.
O processador que fez história foi o Pinecone Surge S1, fabricado pelo subsidiária Pinecone, equipamento octa-core com oito núcleos Cortex-A53 a uma frequência máxima de 2.2Ghz, razoavelmente equivalente ao Snapdragon 625, e equipado com uma Mali-T860, além de implementações de segurança contra redes fraudulentas, uma especificação que passa ao lado de muitos utilizadores.
Lançado exclusivamente na China a bordo do Xiaomi Mi 5C, o Surge S1 não é um chip sobre o qual saibamos muito. O Surge S2 será diferente.
Segundo as mais recentes informações a surgirem online, o Surge S2 estará não só em produção, como poderá equipar o Xiaomi Mi 6X, dispositivo que tem boas hipóteses de se tornar o futuro Xiaomi Mi a A2 e, com isso, colocar um processador Xiaomi no mercado mundial.
O que sabemos do Surge S2 aponta para um chip substancialmente mais potente que o seu antecessor, fabricado num processo de 16nm da TSMC, e com uma arquitectura composta por quatro potentes núcleos Cortex-A73 a 2.2Ghz 2 e quatro Cortex-A53, além de uma GPU Mali G71 MP8.
Se estas especificações estiverem correctas, o Surge S2 será um chip com capacidades semelhantes às do Kirin 960 e capaz de competir favoravelmente com equipamentos como o Snapdragon 630. Sendo produzido numa litografia de geração anterior, o Surge S2 será económico e permitirá à Xiaomi continuar a apostar em equipamentos de preço muito agressivo.
As possibilidades neste momento são que o novo chip seja revelado com o Xiaomi Mi 6X, embora a Xiaomi possa ainda não estar totalmente preparada para colocar um dos seus chips sob as luzes da imprensa internacional, não na infância da sua aventura nos processadores.
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