Ninguém duvidava que o lançamento do Samsung Galaxy Fold poderia ser um triunfo tecnológico para a Samsung, mas também um enorme risco para a marca Coreana. Ser pioneiro não é fácil e a tecnologia complexa dos ecrãs dobráveis não é ausente de perigos. Quando os primeiros relatos chegaram sobre falhas catastróficas em unidades enviadas a membros da imprensa, era inevitável que a Samsung se visse forçada a agir, resultando agora no adiamento indefinido de diversos eventos de lançamento.

Embora diversos relatos de falhas no ecrã do Samsung Galaxy Fold possam ser atribuídos a enganos dos jornalistas que arrancaram o polímero protector ao o confundirem com uma vulgar protecção de ecrã, outras falhas parecem apontar para necessidade de melhorar o Fold do ponto de vista técnico. O problema poderá residir na dobradiça e no excesso de pressão exercido sobre o ecrã quando ambos entram em contacto.

Bem consciente das consequências de lançar um equipamento com falhas no mercado, com o Note 7 ainda na memória de todos, a Samsung resolveu julgar pelo seguro e levará agora a cabo novos testes internos e melhorias.

Uma tecnologia na infância

A Samsung não é a única marca na corrida pelos smartphones dobráveis. A concorrente mais perto do sucesso é mesmo a Huawei, mas os problemas do Samsung Galaxy Fold são certamente algo em que a concorrência colocará os olhos para evitar cair na mesma armadilha.

Os ecrãs dobráveis devem usar polímeros plásticos para proteger o ecrã e, ao mesmo tempo, permitir a dobragem ou desdobramento deste, não sendo este nível de protecção o mesmo obtido por um painel de vidro, claro. Com a sua a abordagem ao ecrã dobrável, colocando o ecrã sempre no exterior, também o Huawei Mate X poderá ser vulnerável a danos.

Certo é que, nesta fase, os smartphones dobráveis estão ainda na sua infância e a primeira geração poderá ainda estar a algum tempo das suas vulnerabilidades se resolverem.

 

1 COMENTÁRIO

DEIXE UMA RESPOSTA

Por favor digite seu comentário!
Por favor, digite seu nome aqui