A Qualcomm tem estado quase completamente focada nos processadores 5G e, com isso, deixou à chuva os que aina estão longe de aceder a esta tecnologia, e que ou compram smartphones com processadores antigos, ou pagam extra por um processador 5G. No entanto, os equipamentos 5G estão, ainda assim, algo “castrados” nas suas especificações gerais, de forma a manterem bons preços, e compensar o custo dos chips 5G. Um chip 4G de gama média era urgentemente necessário e a Qualcomm apresentou-o agora com o Snapdragon 678.

O Snapdragon 678 sucede assim ao Snapdragon 675 anunciado já em Setembro de 2018, como se a Qualcomm não estivesse de todo interessada em lançar um sucessor a não ser pela concorrência feroz de MediaTek e outras.

O 678 não será, por isso, revolucionário e pouco mais é do que um 675 por outro nome: O octa-core chega com os mesmos 8 núcleos Kryo 460, mas a 2.2GHz fabricados em litografia de 11nm. O rendimento, por isso, salta pouco por comparação ao que têm sido os ganhos anuais neste mundo e a gráfica volta a ser a Adreno 612 do 675, embora com melhorias que supostamente melhorarão o desempenho em jogos, com renderização mais rápida dos gráficos.

Terá suporte para apenas 8GB de RAM e ecrãs FHD com taxa de atualização de 60Hz, o que me parecem pernas algo curtas.

Quanto às câmaras, teremos até duas câmaras de 16MP ou uma única câmara de 48MP, vídeo 4K @30p e zoom óptico até 5X.

O Qualcomm 678 chegará ao mercado em 2021 nos smartphones das gamas mais baixas, das principais marcas.

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