Um leitor biométrico sob o ecrã activo de um smartphone pode ser a grande quimera dos fabricantes de smartphones, agora que abraçaram os ecrãs bezel-less. Embora em dias recentes tenham vindo a lume afirmações que apontam para o deslocamento do interesse dos fabricantes para o reconhecimento facial, após o clamor do iPhone X, a Samsung não está preparada para ir atrás da Apple e o futuro Note 9 poderá estrear este tipo de leitor biométrico.

E será das melhores decisões da Samsung em tempos recentes. O reconhecimento facial do iPhone X pode ter-me impressionado e é efectivamente um grande progresso tecnológico, mas além das fundamentais questões éticas que coloca, é para já uma máquina cara de emojis.

O reconhecimento facial é interessante, mas eu não quero ter que olhar constantemente para o ecrã para o desbloquear, até porque quem trabalha não se pode dar a tal luxo. O ideal é mesmo um leitor de impressões digitais que se encontre sob o ecrã activo, colocando um fim na discussão entre se é melhor um sensor frontal ou traseiro.

A Samsung estará já há bastante tempo a trabalhar num sensor deste género, e tem a vantagem dos AMOLED. Mais finos e com menos componentes, permitem uma maior captação de informação através deles, o que não deixa de ser isento dos seus próprios desafios.

Ora, segundo o conceituado analista Ming-Chi Kuo, há quatro empresas a tentar vender a tecnologia à Samsung, incluindo a subsidiária Samsung LSI, a Egin que já fornece leitores biométricos regulares, a Synaptics e a BeyondEyes. As duas primeiras já terão mesmo fornecido samples à Samsung.

O futuro poderá ser de qualquer modo o rastreamento 3D, mas a Samsung quererá uma tecnologia intermédia até o reconhecimento facial 3D ser viável e a marca possuir tecnologia nesse campo.

Pessoalmente, a tecnologia mais conveniente será sempre a minha preferida.

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