Como esperado, o OnePlus 6T tornou-se hoje oficial em mais um passo da OnePlus para se tornar uma pedra no sapato da Sony e da Samsung. O novo OnePlus 6T traz mesmo algumas novidades, mas valerá a actualização face ao OnePlus 6 de Maio?

Já se tornou uma tradição da OnePlus lançar dois dispositivos por ano, e nem sempre podemos dizer que esta taxa de substituição se justifica em termos das novidades implementadas. Este ano, no entanto, os fãs da marca têm algumas novidades, uma das quais de monta, ainda que pela negativa para muitos: o jack áudio passou à história.

Em troca, o OnePlus 6T oferece um novo leitor biométrico in display e uma bateria algo maior de 3,700mAh com Dash Charge. Se a bateria extra é bem-vinda, não tenho total certeza quanto ao leitor de impressões digitais no próprio ecrã, não à custa da saída de áudio cuja ausência já foi amplamente protestada por muitos seguidores da marca, e porque o design nestas coisas também importa e o design do painel traseira é agora mais brando. Aí dominam as duas câmaras principais na vertical, uma de 16MP com sensor Sony IMX519 e abertura f/1.7, e uma segunda de 20MP com abertura idêntica. Ora a OnePlus não parece ter evoluído muito estas câmaras face ao que encontramos no OnePlus 6, e ainda não encontramos implementações como a câmara lenta a 960fps, a gravação a 1080p ficando-se pelas 240fps. Novidade, novidade, só a Nightscape, uma implementação que recorre a inteligência artificial para melhorar fotografias nocturnas.

Outra novidade encontra-se à frente, com a redução do notch para o formato gota-de-água mais em voga neste momento. O ecrã é mais amplo, com menos interrupções e apresenta diagonal de 6.4 polegadas e proporções de 19.5:9, além de resolução FHD+ (2340×1080). O painel propriamente dito é um Optic AMOLED bem protegido sob um vidro Gorilla Glass 6, sendo o OnePlus 6T apenas o segundo smartphone com este tipo de vidro, a seguir ao Oppo R17.

De resto, a genética do OnePlus 6T é a mesma do 6, com um Snapdragon 845, agora em versões de 6 e 8GB de RAM com um máximo de 256GB de armazenamento interno. A versão mínima tem agora 128GB de memória UFS 2.1.

Em termos de software, o OnePlus 6T chega já com o Android Pie, com OxygenOS.

Como não podia deixar de ser, o OnePlus 6T será oferecido a um preço competitivo de aproximadamente €500 para a versão base (impostos e taxas excluídos). É um valor impressionante para um dispositivo deste gabarito, mas o novo OnePlus 6T continua sem qualquer tipo de protecção IP, e passa ao lado do carregamento da bateria via wireless, algo que se pensava ser de fácil implementação, mas não parece ser do interesse da OnePlus. Parte da contenção de custos, obviamente, o OnePlus 6T será declinado apenas em preto brilhante ou preto fosco, sem gradientes ou cores garridas como está em voga actualmente.

No final de contas, as novidades são poucas sobre o OnePlus 6, e certamente que o OnePlus 6T é mais direccionado para os detentores de equipamentos mais antigos.

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