A gama Huawei Nova começou em 2016 como uma nova família de smartphones aparentemente focada no público feminino e com um design bastante apelativo. É justo dizer que nos últimos dois anos a família transcendeu esse status e se tornou mais polivalente, embora por vezes também confusa, já que também tem sido o alvo de rebranding por parte da Huawei.
Entretanto, a Huawei pode estar prestes a lançar o novo Huawei Nova 3, já que o dispositivo acaba de ter as suas especificações validadas pela TENAA.
Surpreendentemente, o dispositivo deverá ser um phablet com um ecrã bastante generoso de 6.3 polegadas e resolução 1080×2340. Este rácio de aproximadamente 19:9 pode ser indicativo da presença de um notch, já que os ecrãs sem entalhe possuem tipicamente um rácio 18:9. O ecrã é, de resto, bastante amplo, e parece que 2018 começará a assistir a um novo crescimento nos tamanhos dos ecrãs, com a possibilidade da Huawei e Honor lançarem pelo menos um dispositivo com 6.9 polegadas de ecrã.
Outras características dignas de nota incluem a presença de quatro câmaras fotográficas, especificamente 24+16MP nas câmaras principais e 24+2MP na câmara selfie, certamente com a intenção de ajudar à criação de bokeh nas selfies.
Sabemos igualmente que estará a bordo uma bateria de 3650mAh, além de um processador octa-core a 2.36GHz, munido de 6GB de RAM e entre 64 e 128GB de armazenamento interno.
O Kirin 659 ainda não se reformou
Até agora pensava-se que o Huawei Nova 3 poderia chegar equipado com o mítico Kirin 710, um novo processador que iria competir com o Snapdragon 710. No entanto, os dados da TENAA fazem-me pensar que a Huawei continuará a tentar extrair vida do Kirin 659, já que este processador tem efectivamente 4 núcleos a uma frequência máxima de 2.36GHz. Embora não possa excluir que o Kirin 710 tenha uma frequência máxima idêntica, este cenário é improvável, já que o caminho natural para um processador mais potente seria uma frequência maior.
Inquestionavelmente, o Kirin 659 é ainda um chip muito capaz. No entanto começa a marcar passo face a novas entradas da MediaTek e Qualcomm que são mais modernas em termos de funcionalidades como inteligência artificial, eficiência energética e performance global.
