Num anúncio sem precedentes, a Xiaomi e a Samsung anunciaram hoje que a Redmi será a primeira marca a mobilizar o revolucionário ISOCELL GW1 de 64MB, e que ambas as marcas colocarão no mercado o primeiro sensor de 100MP.
O ISOCELL GW1 foi oficialmente anunciado pela Samsung em Maio e a Realme competia com a Xiaomi para ver quem colocaria no mercado o primeiro smartphone com esta resolução. A questão está agora resolvida: é a Xiaomi. Na verdade, nos últimos dias já a própria Xiaomi tinha provocado os seus seguidores com esta publicidade, mas tudo ganha muito mais substância com um anúncio oficial.
Ainda mais importante, num primeiro marco histórico para a indústria, Samsung e Xiaomi anunciaram o primeiro sensor fotográfico de 100MP, mais claramente 108MP, que será capaz de fotografias de resolução 12032 x 9024 pixéis. Porquanto os detalhes não tenham sido totalmente revelados, este sensor será o maior do mercado, portanto esperamos algo mesmo maior que o 1/1.55 que a Huawei planeia colocar no seu Mate 30 Pro.
As dimensões farão toda a diferença, já que à medida que os pixéis ficam maiores, maiores ficam também as aberrações cromáticas e a degradação da imagem por contaminação de pixéis adjacentes.
Regressando ao ISOCELL GW1, o objectivo principal do sensor será mesmo obter fotografias de 12MP com pixéis de 1.6 micrómetros em condições de pouca luminosidade, mas a Xiaomi diz-nos que o chip capturará igualmente imagens em 64MP nativos em condições de boa luminosidade e poderemos imprimir imagens de alta qualidade em 72dpi com até 3.26m de altura.
O sensor é da classe de 1/1.7 polegadas, dos maiores no mercado, sendo que maiores encontramos fundamentalmente em câmaras fotográficas.
A vocação deste sensor é claramente a fotografia, não sendo tão impressionante em vídeo, mas a fotografia é claramente uma área onde a Xiaomi não só se tem concentrado, como tem obtido vários triunfos. A qualidade fotográfica destes dispositivos móveis tem aumentado a olhos vistos desde o revolucionário Mi MIX e os topos de gama da Xiaomi destacam-se cada vez mais pela sua qualidade de imagem.
A marca fundou mesmo um departamento independente para desenvolvimento de tecnologias fotográficas e revelou no final de 2019 o algoritmo DeepExposure para resolver os problemas relacionados com a exposição correta das imagens. O DeepExposure foi concebido com base em imagens do MIT e escrito com base na biblioteca TensorFlow da Google.
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