Como smartphone para trabalho, não poderia louvar mais o BlackBerry KEYone. Este dispositivo atípico que possui toda a mística da BlackBerry combina o melhor teclado do mercado com uma autonomia difícil de se acreditar. E isto é apenas a ponta do icebergue que transformou o KEYone no meu smartphone inseparável. Mas, como qualquer telemóvel, também o KEYone podia ser melhorado, e nos mais recentes renders a surgirem do praticamente oficial BlackBerry Athena, a TCL fez precisamente isso, mantendo tudo o que o KEYone tem de bom, melhorando tudo o resto.

E o que o BlackBerry KEYone tem de melhor é um teclado QWERTY compatível com escrita por press ou gestos, com mais de 50 atalhos programáveis (incluíndo Ctrl+C ou Ctrl-V e toques longos e curtos para inciiar automaticamente apps ou telefonar para contactos). Em termos de produtividade, nada bate este teclado e – do que as novas imagens nos mostram – a TCL mantém este teclado praticamente intacto. Tal com o BlackBerry KEYone antes de si, o BlackBerry Athena é a mística BlackBerry de cima abaixo.

A linguagem de design é idêntica, com as mesmas perfurações para altifalante na base, com um frito metálico no topo, mas as curvas são mais rectilíneas e as teclas foram foram reorganizadas, passando as três para o lado direito, mantendo-se a presença da tecla de conveniência programável e o friso metálico a toda a volta. A traseira continua a ser dMas as mudanças para melhor são óbvias e a câmara dupla é-o ainda mais.

Bom, mas olhando para o aspecto geral do dispositivo, a TCL fez um grande esforço para reduzir os rebordos em torno do ecrã, principalmente no topo, onde desaparece a testa de metal e os sensores e auscultador passam para um rebordo substancialmente mais estreito. O ecrã continuará a ser 3:2, típico da BlackBerry e não se pode esperar outra coisa num smartphone com teclado físico. Mas, com os rebordos menores e o ajuste nas curvaturas laterais, o BlackBerry Athena parece ser mais estreito que o KEYone, o que não será sem vantagens ergonómicas. Todavia, a manutenção de teclas capacitativas é uma opção que não parece tão óptima quanto teclas virtuais que libertassem alguma área.

A maior surpresa será talvez na face traseira, onde se observa uma câmara dupla, em consonância com as principais tendências do mundo tecnológico actual.

Ficha técnica ainda um mistério

Alguns consideram o Snapdragon 625 do BlackBerry KEYone uma limitação, se bem que o chip oferece um compromisso dificilmente superável entre performance e autonomia. O chip que equipará o BlackBerry Athena é ainda um mistério, mas deverá subir a parada para o Snapdragon 630 ou um dos seus derivados.

Isto é o quão pouco sabemos sobre este que poderá ser o KEYtwo, mas a filosofia está lá para voltarmos a ter um BlackBerry de abordagem clássica e optimização para profissionais. A BlackBerry tem sido de qualquer modo uma marca que luta para se impor no mundo Android e os seus primeiros passos mostram uma grande evolução. O BlackBerry Athena poderá ser um grande sucesso quando se materializar.

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