Estamos em pleno boom das cryptocurrencies. Bitcoin ou outras unidades de criptomoedas, cada um escolhe a que prefere e a mineração está em alta, com consequências negativas nos preços do hardware informático como as placas gráficas, e mesmo com algumas aparições menos positivas nas notícias.

Neste panorama, o que falta hoje aos especialistas em blockchain é um smartphone dedicado à tecnologia: um bitphone. Capaz de conter todas as principais ferramentas essenciais para recepcionar, armazenar ou enviar pagamentos via Bitcoin, o bitphone tem sido apenas um conceito. Pode tornar-se realidade com o Sirin Finney, dos mesmos fabricantes do luxuoso (mas falhado) Solarin.

O que faz um bitphone

Damos nomes de artistas e generais a ruas e praças, podemos certamente dar o nome de pioneiros de blockchain a um smartphone, neste caso Hal Finney, um pioneiro da Bitcoin que recebeu a primeira transação de sempre nesta moeda.

Para ser um bitphone, o Sirin Finney incluirá uma carteira de Bitcoin com autenticação física, e cada equipamento individual servirá como ponto numa rede de registos/ledgers equipada com IOTA Tangle, uma tecnologia blockchain de 3ª geração, descentralizada e sem centros de mineração espalhados pela rede.

O dispositivo providenciará elevada segurança para todos os que investem em Bitcoin (ou outras criptomoedas), permitindo-lhes proceder a transacções altamente seguras e entre outros dispositivos desta rede Bitcoin alargada.

Debaixo da pele, um smartphone normal

Fora todas as palavras-chave que poderão fazer soar sininhos nas mentes dos investidores de bitcoin, o Sirin Finney é um smartphone muito normal, e terá sistema operativo Android. finney-smart

Será igualmente poderoso, e embora os Sirin Labs não tenham indicado qual processador incluirá no equipamento, poucos têm compatibilidade com 8GB de RAM. Entretanto, o armazenamento interno será de 256GB, e teremos ainda câmaras de 16MP e 12MP. O leitor de impressões digitais será obrigatório, claro.

A provar que os Sirin não sabem fazer smartphones baratos (o seu outro equipamento, o Solarin, custava $14,000), o Finney custará $999, que poderão ser em moeda corrente ou criptomoeda, mas num twist final só poderá ser comprado por detentores de tokens SRN.

Será que o smartphone irá atrair clientes suficientes para ser um sucesso neste mercado tão competitivo? O maior desafio para os Sirin Labs será mesmo transformar este equipamento em algo real e verdadeiramente útil para os especialistas em Bitcoin. O público em geral terá pouco interesse nele, e o público das criptomoedas só investirá se tiver garantias que o dispositivo entrega a privacidade e segurança que promete.

Finalmente, os Sirin Labs planeiam desenvolver igualmente um computador AIO pensado para criptomoeda. Veremos em breve como esta ideia se irá desenvolver.

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