A Meizu chegou a ser uma das marcas Chinesas mais arrojadas, mas nos últimos meses – anos, mesmo – tem sido muito discreta nos seus lançamentos. Tal poderá mudar com o investimento milionário de que será alvo se for para a frente a sua aquisição pela gigante Geely.

A Geely é um dos mais discretos gigantes Chineses. Embora o seu nome possa não ser imediatamente reconhecido, a Geely já é uma empresa incontornável na Europa, ao ser o dono das Volvo, Polestar e Lotus, mas também da London Electric Car Company, que fabrica os famosos taxis Londrinos e da Benelli. O seu modelo de negócios envolve, por isso, automóveis e motas, mas há uma tendência crescente das marcas de smartphones se associarem a automóveis ou equipamentos relacionados, como vimos com a Xiaomi ou Huawei.

Aqui fazemos o caminho inverso, já que a Geely vê o mundo dos smartphones como um setor transformacional no software, inevitavelmente tirando daí proveitos para as tecnologias automóveis. Segundo o 36Krypton, a Geely já criou uma entidade própria para esta entrada nos smartphones, na forma do Xingji Times, na qual já foram investidos mais de mil milhões de Euros, e na qual foram integrados executivos recrutados da Oppo, Xiaomi e ZTE, trazendo com eles enorme know-how.

A Geely está, por isso, preparada para investir fortemente neste novo negócio, criando desde logo uma marca forte e com estrutura sólida. Não é claro se a Meizu continuará a existir como marca. A ideia é ter os seus recursos para desenhar os smartphones que serão depois fabricados por um segundo parceiro, e será em 2023 que os novos equipamentos serão lançados.

Já do lado da Meizu é difícil perceber o que falhou. Os seus recentes Meizu 18 são equipamentos irrepreensíveis, no entanto não se tornaram os sucessos de venda que os seus concorrentes conseguiram ser, talvez por posicionamento e marketing insuficiente.

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