O programa Android One está a ficar cada vez mais interessante se acreditarmos nas especificações do HTC U11 Life que surgiram agora na Internet. Este dispositivo deverá ser precisamente o próximo Android One e, como tal, terá Android stock, mas não só.

Os rumores de que a HTC estaria a preparar um novo Android One começaram mais ou menos na mesma altura em que se começou a falar de uma aquisição por parte da Google que entretanto se concretizou.

Ora, além do $1.1 biliões de Dólares que vale o processo todo, é bem possível que a HTC também tenha agarrado esta parceria no Android One que poderá ser muito interessante.

Sólidas especificações de gama média

Mais interessante ainda para o consumidor, já que este dispositivo deverá incluir diversas das tecnologias do premium HTC U11, incluindo o Edge Sense, mas terá um ecrã mais modesto de 5.2 polegadas FHD, e um moderno Snapdragon 630. O chip será, aparentemente equipado com 3/4GB de RAM e 32/64GB de armazenamento interno.

A possibilidade em termos de câmaras é para uma unidade de 16MP à frente e outra idêntica atrás.

Neste momento não sabemos se a construção será herdada do mais potente HTC U 11, que se destaca pelo vidro de elevado brilho, mas haverá potencialmente protecção contra água e poeira, via certificação IP67.

Menos positivo, caso se confirme, é a presença de somente 2600mAh de carga para a bateria, pelo que a sua disponibilidade não será grandiosa.

Android O a bordo

Mas, voltando ao positivo, o HTC U11 Life terá à data de lançamento o Android O e poderá ser um dos primeiros equipamentos a chegar ao mercado com o novo sistema operativo.

Como Android One que deverá ser, a UI deverá ter alterações apenas mínimas e será fundamentalmente de fábrica. As actualizações, como é normal nestes casos, serão da responsabilidade da Google, o que indiciará uma boa cadência de actualizações até ao Android P no futuro.

Programa Android One revitalizado

O programa Android One esteve praticamente esquecido durante 2016. Os equipamentos lançados em 2015 mostraram-se dificilmente capazes de competir com dispositivos Chineses de preços melhores em muitos casos, e com especificações superiores em ainda mais casos.

Como estava concebido, o programa Android One encontrava-se fora de tom nas economias emergentes, e alheio à capacidade dos consumidores actuais para comprarem equipamentos baratos online.

Por isso foi positivo vermos como o Xiaomi Mi A1 iniciou uma nova era para o projecto Android One com especificações de gama média muito atraentes, logo seguido pelo Moto X4.

Agora a HTC junta-se a este clube com o que poderá ser um equipamento extremamente atraente, mas o preço terá a última palavra. Consegue a HTC colocar no mercado um smartphone barato? Isso é algo que ainda estamos para ver.

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