O Instituto Fraunhofer – mais conhecido como inventor do MP3 – tem nas mãos uma tecnologia que pode revolucionar os leitores de impressões digitais, sendo capaz de detectar mesmo a posição de poros sudoríferos dos dedos, tornando as impressões digitais muito mais seguras e invioláveis.

O sistema da Fraunhofer recorre a um micro ecrã OLED que ilumina o dedo. Um microchip de imagem grava então a luz reflectida e, com uma resolução de 1600dpi, é capaz de identificar poros individuais.

Mais especificamente, o sistema consegue detectar os poros que servem de canais de excreção às glândulas sudoríparas e que são, por isso, mais distintos. Este avanço é significativo face aos leitores biométricos tradicionais, capazes de distinguir somente as cristas e declives que formam as impressões digitais, as ditas linhas papilares.

Como nos filmes de ficção científica, portanto, quando todos os leitores dignos desse nome são luminosos de algum modo.

Excepto que neste caso é a sério. Com este tipo de resolução, o leitor biométrico será mais difícil de enganar com falsas impressões digitais.

Ainda na fase de protótipo, o leitor biométrico do Instituto Fraunhofer pode revolucionar a inserção de leitores de impressões digitais atrás do vidro. O Instituto não ignora a possibilidade deste tipo de sensor poder projectar imagens próprias, como o logótipo da marca ou do modelo do smartphone.

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