Ou talvez não, já que em boa medida os novos Meizu 15 relembram um iPhone passado pelo Photoshop, graças à sua tecla home circular e estranhamente posicionada numa posição central alto assimétrica. Mas, o design dos novos Meizu é certamente único, quanto mais não seja por utilizarem um ecrã 16:9 na era dos 18:9, e a cereja no topo do bolo é mesmo o potente Exynos 8895.

Sim, como já se tinha especulado com base em alguns rumores, o extraordinário processador da Samsung faz mesmo a aparição no Meizu 15 Plus. Um octa-core fabricado numa litografia de 10nm com cores Mongoose de 4ª geração, o Exynos tem-se mostrado um concorrente impressionante para o Snapdragon 845, e transforma o Meizu 15 imediatamente num dos mais potentes smartphones disponíveis no mercado actual.

Contudo, voltando de novo ao design, o Meizu 15 Pro é notável em alguns apontamentos, como o leitor biométrico na base do ecrã, de forma circular, e sensível à pressão com um chip dedicado. O ecrã de 5.94 polegadas possui resolução FHD e, ao contrário do que seria de esperar, a Meizu não optou por um ecrã de 18:9, mas 16:9, potencialmente indicando um longo desenvolvimento dos dispositivos, já que mesmo que não exista uma vantagem intrínseca nos ecrãs 18:9, a sua predominância no mercado actual torna a opção da Meizu bastante estranha.

Deve ser notado que também não temos um notch no ecrã, mas a câmara frontal possui um sensor de infravermelhos e uma luz ambiente na lateral, aparentemente para utilização com o reconhecimento facial que poderá ter algumas semelhanças com o utilizado no Samsung Galaxy S9. Com a câmara ao centro, o auscultador foi deslocado para uma ranhura fina entre o vidro e o chassis. A propósito, tanto o Meizu 15 quanto o Meizu 15 Plus possuem altifalantes estéreo!

Na face traseira, o metal tem tem um tratamento escovado e as antenas disfarçadas em U. O módulo fotográfico encontra-se numa posição vertical com um flash circular logo abaixo, opção no mínimo original.

Em termos de câmaras, tanto o Meizu 15 quanto o Meizu 15 Plus possuem o mesmo hardware, especificamente uma câmara principal de 12MP e pixéis de 1,55 micrómetros, especificamente o Sony IMX380 que equipa o Huawei P20. Uma câmara secundária de 20MP fornece um ângulo de visão grande angular e permite zoom 3X sem degradação de imagem. As câmaras possuem ainda estabilização óptica de imagem. À frente, ambos os equipamentos possuem uma câmara selfie de 20MP. Finalmente, o Meizu 15 Plus possui uma bateria de 3,500mAh.

Apesar de Meizu 15 e Meizu 15 Plus partilharem muitas características, não são de todo o mesmo equipamento. Além do ecrã mais pequeno com 5.46 polegadas e uma bateria igualmente menos generosa, com 3,000mAh, o Meizu 15 possui um Snapdragon 660 em vez do Exynos, permitindo-lhe ainda assim fornecer potência suficiente para uma utilização intensa.

As últimas divergências encontram-se ao nível das opções de memória, já que enquanto o Meizu 15 pode ser encontrado em combinações de 4GB com 64 ou 128GB de armazenamento interno, o Meizu 15 Plus mantém as opções de memória interna, mas a RAM passa para os 6GB.

Finalmente temos o Meizu M15, até agora conhecido como Meizu 15 Lite. Esta versão mais económica do Meizu 15 troca o ecrã OLED deste por um LCD com a mesma resolução e mesmas dimensões de 5.46. O processamento também leva um corte, passando o utilizador a dispor de um Snapdragon 626 com 4GB de RAM e 64GB de armazenamento interno.

No departamento das câmaras, mantém-se a câmara frontal de 20MP, mas desaparece uma das câmaras traseiras, fincado-se o dispositivo apenas com a câmara de 12MP, com o típico flash anular. Desaparecem igualmente as colunas estéreo, mas em troca temos ainda a bateria de 3,000mAH.

Preços e disponibilidade fora do mercado Chinês ainda estão por confirmar, mas o Meizu começa nos CNY 2,500, enquanto o Meizu 15 Plus começa nos CNY 3,300. O Meizu M15 é substancialmente mais barato, começando nos CNY 2,499.

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