Os ecrãs sem rebordos são hoje em dia o grande foco dos fabricantes, parecendo quase obrigatório ter um smartphone com ecrã sem rebordos se queremos dizer-nos marca de prestígio. No entanto, os ecrãs deste tipo têm limitações óbvias, já que devem ser interrompidos para a colocação de sensores e auscultadores.
Isto significa parte do ecrã ocupado por estes componentes, ou rebordos incontornáveis. Recentemente vimos algumas apostas em ecrãs que poderiam ter leitor biométrico integrado, ou deixar passar através de si os dados.
Mas a Meizu foi agora por um caminho inovador para um futuro dispositivo de ecrã integral, ou borderless, a indução óssea.
A tecnologia já está presente em alguns smartphones, incluindo o inovador Xiaomi Mi MIX, permitindo a um utilizador fazer uma chamada sem necessitar de um auscultador tradicional.Via indução óssea, o som é enviado para o ouvido interno através da ressonância do som através do osso.
Uma análise mais profunda da patente mostra que não existe um ponto definido para leitor de impressões digitais em qualquer componente. A possibilidade poderá então ser um leitor biométrico óptico embebido no próprio ecrã, à semelhança do que mencionamos algumas linhas acima.
A patente não permite inferir muito mais, nem mesmo quando poderemos ter este dispositivo no mercado. A Meizu é, no entanto, uma das mais dinâmicas marcas no mercado Asiático, e não quererá ficar fora das tendências de 2017, pelo que estamos de dedos cruzados.
