Do silent quitting ao rage applying, do teletrabalho aos regimes híbridos, as empresas enfrentam atualmente uma forte alteração aos tipos de trabalho clássicos estritamente in situ e, recentemente, mesmo Elon Musk instruiu funcionários do Twitter para trabalharem em casa e fechou um dos escritórios da empresa. É que quando há um mercado quente e é preciso cortar custos, o teletrabalho mais do que compensa para as empresas. A Microsoft, contudo, foi mais longe, abolindo o tempo limitado de férias, pelo menos para os seus funcionários nos EUA.

Segundo o site The Verge, a empresa enviou um memorando onde utiliza o termo “folgas discricionárias” (discretionary time off), que na prática se refere a períodos de férias, já que o memorando fala especificamente da “alteração da nossa política de férias para um modelo mais flexível”.

No modelo “atual” e que acaba a 16 de Janeiro, há quatro semanas de férias pagas e uma semana extra a cada seis anos. No novo modelo, embora se esteja a chamar “férias ilimitadas”, o que acontece é uma alteração em que deixa de existir a necessidade de acumular dias de férias para os poderem gozar, e mesmo novos funcionários podem tirar férias logo que entram. Efetivamente, desaparece também o número máximo de dias de férias que podem ser gozados, o que deixará muitos felizes, mas será de ver no futuro como o modelo é usado.

Alguns peritos têm verbalizado potenciais problemas, já que hoje em dia, na eventualidade de uma dispensa, a empresa deve compensar os dias de férias não gozados. Não havendo um modelo de férias marcadas, o despedimento deixa de compensar estes dias financeiramente.

Além deste tempo ilimitado de férias, a Microsoft oferece ainda 10 feriados corporativos, e licenças de ausência por doença, incluindo doença mental, serviço de júri ou luto.

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