Todos os amantes de desportivos tiveram saudades da Alpine, que deixou de produzir veículos em 1995, quando o último Alpine A610 saiu da linha de montagem, colocando um fim a duas décadas de veículos prestigiados. A Renault, seguindo a tendência actual de sub brands para veículos de gamas específicas, optou no entanto por fazer renascer a Alpine e investiu fortemente numa nova unidade de montagem em Dieppe, França.

A Renault gastou um total de 36 milhões de Euros para revitalizar a antiga unidade de fabrico da marca, equipando-a para uma capacidade de 6,000 veículos anuais. O primeiro modelo a ser fabricado será o Alpine A110, limitado a 1,955 unidades para celebrar o nascimento da marca em 1955.

Duas versões existirão, entre o Alpine A110 de série com um preço de 58,000 Euros, e a versão homologada para competição, a Alpine A110 Cup com um preço de 100,000 Euros.

O Alpine A110 recupera as linhas gerais do icónico e original Alpine A110 Berlinette, incluindo a disposição dos faróis dianteiros o motor montado ao centro na traseira.

A unidade motriz consiste de um Turbo 4 cilindros de 16 válvulas e 1.8 litros desenvolvido pela Renault e Nissan, mas melhorado pela própria Alpine, com 252 cv e 4.5 segundos dos 0 aos 100Km/h. A velocidade de 255Km/h é electronicamente limitada, pelo que poderemos assistir a prestações substancialmente melhores na versão de competição.

Ao contrário do que muitos poderiam desejar, o Alpine A110 conta com uma transmissão de 7 velocidades automática de dupla embraiagem que terá ajudado a diminuir o peso.

Não sabemos neste momento quando ou por quanto o Alpine A110 chegará ao mercado nacional onde é justo dizer que terá uma boa procura por parte dos aficionados dos desportivos.

 

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