A história repete-se, e em 2018 poderemos voltar a ver a Samsung reservar para si a produção inicial do futuro Snapdragon 845, deixando a concorrência sem alternativas que não o lançamento atrasado dos seus dispositivos.

É um cenário em tudo idêntico ao de 2017, em que o Galaxy S8 correu sozinho com o Snapdragon 835, enquanto os concorrentes que quiseram chegar ao mercado no início do ano tiveram que se orientar com processadores da geração anterior.

A única diferença é que se em 2017 a Samsung produziu o Snapdragon 835, em 2018 será a TSMC a produzir o seu sucessor, algo que poderá não servir de qualquer consolo para as principais marcas.

Para a Qualcomm o negócio é bom, mas poderá ser danoso a longo prazo, se os seus clientes se sentirem incapazes de competir devido à falta de chips. Os que tiverem capacidade para o fazer poderão procurar criar os seus próprios processadores. Existem amplas indicações que a Google poderá seguir esse caminho, e algumas mais ténues de que a Sony fará o mesmo.

Neste momento só a Huawei está em posição de competir com isto, sendo a única marca que já domina independentemente a concepção de chips de alta performance. Por seu turno, este estado de coisas significa uma ameaça de duas frentes para marcas como LG, Sony, ou mesmo Nokia, enquanto a Xiaomi começa a ter alguma experiência, mas ainda se move somente na gama média.

 

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