Em mais nenhum mercado foi o declínio da Samsung tão pronunciado quanto na China: em 2014, a marca Coreana mantinha-se em segundo lugar com mais de 50 milhões de unidades vendidas, passando para 10 milhões em 2018. Mas a Samsung está comprometida com uma renovação da sua gama média e conquista de maior competitividade no mercado Asiático e o fabrico dos seus smartphones na China será talvez o próximo passo.

Uma delegação da Samsung terá visitado as instalações da Wintech, a ODM responsável pelo fabrico dos smartphones da Xiaomi. Este passo significa que a Samsung deixaria de fabricar os seus próprios smartphones em alguns mercados, adoptado o sistema das ODM tão afim das marcas Chinesas e também utilizado pela Apple que apenas desenha os iPhone. Esta movimentação permitiria à Samsung cortar nos custos e oferecer preços mais competitivos nos Galaxy, graças à utilização de componentes domésticos.

Não obstante o valor acrescentado que os Galaxy possuem, os seus preços não são particularmente competitivos à luz da concorrência que actualmente existe um pouco por todo o mundo, mas particularmente no mercado Asiático.

Contudo, reduzir os custos não será suficiente para a Samsung, que se encontra a reestruturar todo o seu negócio na China, com as lideranças da gigante a alterarem também a sua postura e a olharem com mais atenção, não só para o que a concorrência faz, mas também para o que os seus potenciais utilizadores querem.

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