A Xiaomi anunciou hoje o muito aguardado Xiaomi Mi Note 3, mas o dispositivo pode bem ter sido um balde de água fria para os que esperavam um glorioso sucessor para o bem amado Xiaomi Mi Note 2 do ano passado. Isto porque tudo aponta para o que o Mi Note 3 se pareça mais com uma versão maior do Mi 6, do que um sucessor real do Note 2, a começar pelo processador Snapdragon 660 que o equipa.

Há muito que os fãs da marca Chinesa têm pedido um Snapdragon 660 nos seus dispositivos, e sem que a Xiaomi corresponda, enquanto as suas principais concorrentes já adoptaram o poderoso chip da Qualcomm. Mas mesmo se o Snapdragon 660 possui uma performance comparável à do Snapdragon 821, não seria de todo no Note 3 que os utilizadores queriam vê-lo, já que esperavam que este dispositivo fosse um verdadeiro flagship.

Ora, apesar da enorme qualidade do Snapdragon 660, o Xiaomi Mi Note 3 não é um verdadeiro flagship e parece uma versão esticada do Xiaomi Mi 6, e poderíamos chamá-lo de Xiaomi Mi 6 Plus, se ainda estivéssemos com esperança que a Xiaomi lançasse uma versão do Mi 6, de resto algo que aguardamos há meio ano.wp-image-1189447536.jpg

O dispositivo não é sem virtudes, e o Snapdragon 660, acoplado a 6GB de RAM e 64GB ou 128GB de armazenamento interno, autoriza uma utilização muito intensa com multitasking e apps pesadas.

Entretanto, o ecrã é de 5.5 polegadas FHD.

Perfeitamente em consonância com a sua genética comum ao Mi 6, o Xiaomi Mi Note 3 partilha as câmaras principais do seu parente mais pequeno, ou seja, duas câmaras de 12MP com zoom óptico 2X e estabilização óptica de imagem de 4 eixos. A Xiaomi indicou, no entanto, que melhorou os algoritmos para o efeito bokeh.

À frente teremos uma câmara de 16MP, um sensor de grandes dimensões, com pixéis de 2um.

Finalmente, teremos uma bateria de 3500mAh com QuickCharge 3.0.wp-image-1061970330.jpg

O Xiaomi Mi Note 3 com 6GB + 64GB, tem um preço que começa nos €320, indo até €380 com 128GB de armazenamento e cor azul.

A questão será aqui se o Note 3 apresenta alguma real vantagem que cative os consumidores, face aos excelentes predicados do Note 2 e que ainda são válidos em 2017. A opção por um Snapdragon 660 significa de facto que o Note 3 recebe um reposicionamento para a gama média, deixando de ser um topo de gama estrito em competição com equipamentos como o Huawei Mate 10 ou Samsung Galaxy Note 8.

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