As criptomoedas continuam a ser olhadas com desconfiança por autoridades e entidades bancárias tradicionais, mas há sinais de uma mudança positiva com a aprovação da atividade do Anchorage Digital Bank, efetivamente o primeiro banco de criptomoedas aprovado a nível federal nos EUA.

Sendo o primeiro banco de bens digitais em todo o mundo, o Anchorage Digital Bank nasce da parceria entre o Norte-Americano Nathan McCauley e o Português Diogo Mónica. Em 2017, a Anchorage tinha como objetivo responder à necessidade de armazenamento de criptomoedas e tornou-se o principal fornecedor deste tipo de serviço, tendo o apoio de entidades como a Visa e clientes tão importantes quanto a Andreesen Horowitz, Blockchain Capital, Paradigm e Polychain, para um volume de negócios de 100 mil milhões de dólares de transições anuais.

A aprovação do Anchorage Digital Bank é fundamental para o reconhecimento das criptomoedas e entidades relacionadas como mais-valias para a economia mundial.

“Este é um marco importante, não só para nós como organização, mas também para a indústria das criptomoedas e para o mundo financeiro em geral. Os bens digitais mereciam um banco e estamos imensamente orgulhosos em termos sido aprovados como uma instituição”, refere Diogo Mónica, presidente e cofundador da
Anchorage.

No imediato, este importante passo coloca o novo banco ao alcance de qualquer instituição financeira tradicional que deseje dar aos seus clientes acesso a ativos digitais, os primeiros serviços de subcustódia, ou seja, de guarda, manutenção, atualização e exercício de ativos digitais.


“Até agora, existiam empresas fintech com a sofisticação técnica necessária para gerir, com segurança, os ativos digitais sob uma estrutura reguladora fragmentada, entre Estados, e, ao mesmo tempo, existiam bancos com uma estrutura reguladora robusta que careciam do verdadeiro conhecimento tecnológico necessário para operar na blockchain, ao seu ritmo acelerado de inovação. O Anchorage Digital Bank é a primeira entidade a ter tanto a clareza tecnológica como a clareza regulamentar que uma instituição séria exige, no setor das criptomoedas”, explica Diogo Mónica.

A fintech acredita que este é o momento certo para o lançamento deste banco, numa altura em que se assiste ao “aumento da adoção de criptomoedas, por parte de instituições, que vão desde grandes gestores de ativos, a tesouros empresariais, doações e escritórios familiares”. A empresa americana, com ADN português, vê com bons olhos a evolução deste setor e antecipa “uma procura crescente de uma vasta gama de serviços”, que acredita que “aumentem significativamente, tendo em conta a capacidade da Anchorage de desenvolver e oferecer os tipos de produtos e serviços financeiros inovadores com a segurança e solidez que os participantes institucionais exigem”.

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