Vivemos num mundo em que não podemos ter tudo, muito menos quando falamos de smartphones. Podemos ter potência ou bateria, podemos ter bateria e potência ou design compacto, mas não podemos ter isto tudo, deixando os consumidores com smartphones finos sem grande estamina, ou excelentes baterias em smartphones gorduchos.

A Umidigi pensa que pode fazer melhor, e que um smartphone potente pode ser fino e ainda assim ter uma bateria de elevada capacidade. Esta crença levou a Umidigi a conceber o Umidigi Z1, que a marca diz ser o mais fino telemóveis do mercado com bateria de grande capacidade.

Claro que para chegar a este resultado a Umidigi terá de tomar algumas decisões que – como veremos – podem ser altamente benéficas para os consumidores.

Todos nós dependemos do smartphone. Poucos ainda se lembram de marcar uma hora com um amigo e ter de esperar sem meio de o contactar. A paciência e a espera eram jogos bem diferentes na altura. Hoje somos mais stressados, e queremos estar em todo o lado ao mesmo tempo.

Com a potência destes a aumentar todos os dias, os utilizadores dependem cada vez menos dos computadores para fazerem a sua vida quotidiana. Mas a potência extra também significa que cada vez mais puxamos pelo telemóvel para tarefas e entretenimento que não teríamos há alguns anos atrás.

Os processadores são cada vez mais eficientes, apesar da potência extra, e de um modo geral todos os componentes o são. Mas as leis da física não podem ser violadas: câmaras mais potentes são mais exigentes no processamento e na bateria, e o mesmo podemos dizer dos jogos de gráficos potentes ou simplesmente dessa grande esfomeada que é a rede 4G.

Por isso, apesar de todas as melhorias nas baterias e optimização dos componentes, os smartphones mais potentes continuam a ter uma taxa de disponibilidade dúbia, e continuam a agarrar paredes.

Mas é o público quem quer estes smartphones finos que acabam por ser anémicos. Quem quer um smartphone de grande autonomia fica geralmente limitado aos tais smartphones rechonchudos com especificações intermédias na melhor das hipóteses.

Poucos smartphones de topo quebram este molde, mais uma vez porque a percepção do público quanto aos flagships é de espessura mínima.

  • O que é ser o mais fino?

O Umidigi Z1 ainda é algo misterioso. Conhecemos apenas a sua aspiração: ser o mais fino smartphone topo de gama de grande bateria. Para a Umidigi, isso significa 6.95mm, colocando o Umidigi Z1 num ponto em que é 1mm mais fino que smartphones de gama alta como o Huawei Mate 9, com os seus 7.9mm. Com 5000mAh de capacidade, o ASUS ZenFone Zoom S é ainda mais espesso, com 7.99mm.

A questão é que o Huawei tem uma excelente bateria de 4000mAh com Supercharge que carrega em cerca de uma hora.
A Umidigi não revelou ainda o valor que terá a bateria deste smartphone, mas este é um valor que deverá atingir para podermos classificá-lo como flagship de grande bateria. É certo que, se chegar pelo menos aos 3750mAh, poderá superar muito marginalmente o Huawei P10 Plus que possui 7mm certos.

Mais certo do que a Umidigi conseguir criar o mais fino flagship de grande bateria, é que iremos assistir a uma guerra de interpretações.

  • O que é um flagship?

Não sabemos bem o que a Umidigi quer dizer com flagship. Um smartphone neste segmento geralmente possui uma combinação de performance, design e materiais.

Não sabemos que processador a Umidigi escolherá, mas as boas notícias podem ser fáceis de adivinhar noutros departamentos.

É que se queremos um smartphone fino, não há outra hipótese e temos mesmo de usar uma corpo em metal que oferece uma relação espessura/resistência incomparável.

Do lado do ecrã, a opção mais fina são os OLED e a própria Umidigi já revelou que recorrerá a este tipo de ecrãs, potencialmente Super AMOLED da Samsung.

Entretanto, a Umidigi já revelou pormenores do desenho e teremos o prazer de ter duas câmaras principais, afinal um dos aspectos definidores do que é um flagship.

Finalmente, a Umidigi está a indicar que o Umidigi Z1 Pro terá 8GB de RAM, um valor francamente colossal. Será de certeza apenas a versão mais evoluída, mas é ainda assim impressionante. O Umidigi normal terá 6GB.

  • O mistério continua

Muito ainda está por saber e perguntamos aos nossos leitores: o que precisa o Umidigi Z1 ter para cumprir a promessa da marca?

A Umidigi tem feito grande alarido do que este smartphone será, mas ainda não revelou os pontos fundamentais. O Umidigi Z1 poderá acabar por ser apenas bravata?

A Umidigi sabe sacar bons smartphones da cartola, por isso estamos absolutamente curiosos. E vocês?

E se queres tentar a tua sorte com um Umidigi Z1 Pro, podes inscrever-te aqui.

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